Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



domingo, 26 de outubro de 2014

Sartori (PMDB) desbanca Genro (PT) e é eleito governador do RS




Com quase 87% das urnas apuradas, ex-prefeito de Caxias do Sul superou a votação do atual governador, Tarso Genro (PT)

26/10/2014 | 18:37 | KATNA BARAN



No Rio Grande do Sul, com quase 87% das urnas apuradas, José Ivo Sartori (PMDB) está matematicamente eleito para governar o estado nos próximos quatro anos com 61,23% dos votos válidos. O atual governador, Tarso Genro (PT) teve 38,77% dos votos.

No primeiro turno, Sartori teve 40,40% dos votos contra 32,57% de Genro.

Eleito no RS foi prefeito de Caxias do Sul e líder do PMDB na Assembleia

Veterano do PMDB gaúcho, José Ivo Sartori, 66, chega de maneira surpreendente ao auge de sua trajetória política, após quase 40 anos de vida pública.

A eleição para o governo gaúcho até pouco tempo não era uma meta pessoal dele. E sua ascensão na campanha deste ano foi inesperada para o eleitorado, que se dividia em princípio entre o governador Tarso Genro (PT) e a senadora Ana Amélia Lemos (PP).

Nas primeiras pesquisas, nem em sua base eleitoral, a serra gaúcha, seu nome parecia empolgar os eleitores.

A virada só veio na reta final do primeiro turno, quando a troca de acusações entre Tarso e Ana Amélia acabou levando a uma migração de votos para sua candidatura, que despontou como terceira via.

A ideia de concorrer ao governo não havia partido de Sartori, mas sim de um grupo de correligionários do PMDB gaúcho que pretendia lançar um nome novo ao governo.

O partido vinha de duas derrotas ainda no primeiro turno em 2010 e 2006, com José Fogaça e Germano Rigotto -políticos que eram bem mais conhecidos no Estado.

Tradicionalmente, o PMDB do Rio Grande do Sul é o principal polo de oposição ao PT, já que os tucanos têm pouca expressão no Estado.

Sartori relutou em aceitar o convite, mas acabou concordando no início do ano em lançar a candidatura. Antes da campanha, formou uma coligação que lhe rendeu o segundo maior tempo de TV, atrás apenas de Tarso.

O espaço no horário eleitoral ajudou sua equipe de marketing a fixar a figura do "gringo", como foi apelidado: interiorano, simples e com um histórico de obras. De 2005 a 2012, ele governou Caxias do Sul, maior município do interior gaúcho.

No primeiro turno, a estratégia foi evitar polêmicas em meio aos ataques petistas contra a candidata do PP.

No segundo turno, aliou-se ao presidenciável tucano Aécio Neves e precisou responder a críticas do PT, que questionou sua participação em polêmicas de governos anteriores do PMDB, como privatizações.

Sartori foi secretário estadual nos anos 80 do hoje senador Pedro Simon e líder do partido na Assembleia no governo de outro peemedebista, Antônio Britto (1995-1998).

No Legislativo gaúcho, foram cinco mandatos seguidos a partir de 1982. De 2003 a 2004, antes de se eleger prefeito, foi deputado federal.

A entrada dele na política remonta ao movimento estudantil ainda no período da ditadura. Naquela época, ele era professor universitário de filosofia e dava aulas de história em um cursinho.

Fonte:
http://www.gazetadopovo.com.br/

Nenhum comentário: