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domingo, 22 de fevereiro de 2015

A conspiração "o petróleo para os outros"

Tenho meditado muito sobre a situação da PETROBRÁS e tirei ilações que me assustam, porque podem ser mera loucura da minha cabeça de velho cético, como podem ser conclusões muito próximas da realidade.
É notório o interesse de grupos privados internacionais, sempre ávidos de tomarem as riquezas nacionais, no Brasil e, ademais, em todos os outros países, em colocarem as garras na empresa.
A resistência a tal pretensão sempre foi muito grande, até que os governos ditos de esquerda, do Brasil, entraram em cena. Tanto o PMDB, quanto o PSDB, e ainda o PT jogam francamente a favor daqueles interesses.
Tudo foi minuciosamente preparado a partir de FHC no Ministério da Fazenda do governo Itamar Franco, passou pelos dois mandatos de Lula e Dilma dá continuidade ao entreguismo.
A PETROBRAS viu-se, não de repente, mas já de algum tempo, no olho do furacão privatizante.
E o PT - que a exemplo dos demais, nada tem de nacionalista - cuidou de incumbir certos quadros seus dos negócios da empresa, no afã de acabar com a saúde daquela, minando-lhe o conceito, criando concretas possibilidades para a queda do valor das suas ações e a compra das mesmas por aqueles que almejam apossar-se da mesma e das reservas do pré-sal, etc... Os corruptos aliaram-se a empresas supostamente corruptoras (as maiores empreiteiras do País), aquelas, provavelmente, agindo também como prepostas dos grupos estrangeiros.
Petistas e empresários "nacionais", uns e outros nada patriotas, estão servindo aos propósitosdos gananciosos capitalistas internacionais. Assim, mesmo expondo-se à execração pública, respondendo a processos judiciais (os quais, sabemos de antemão, pouca punição ensejarão), os conspiradores, em curto espaço de tempo, serão esquecidos, mas não pelos que favorecerem, suponho, pelos quais serão regiamente pagos, se já não o foram.
A PETROBRAS - a não ser que militares nacionalistas, ou quadros nacionalistas do PT (existem?)  se rebelem e exijam a sua preservação para o Brasil -, será entregue, sem a menor cerimônia, aos interesses estrangeiros. A sórdida campanha para desvalorizá-la é por demais clara, com a denominada imprensa-empresa (Globo e tantas outras) seriamente empenhada em fazer com que o público brasileiro a veja como um  mero antro de corrupção, sem futuro e que nada mais vale.
Que fique claro que não proclamo a necessidade de se derrubar o governo de Dilma, mas de se alertar a Presidente para que não cometa o crime de lesa-pátria (não faltam prepostos dos banqueiros nos Ministérios a dar conselhos no  sentido oposto), que está muito perto de perpetrar, passando à história como a mandatária que traiu os interesses brasileiros.
Penso que derrubar o governo Dilma não significa solução porque, se for substituída por Michel Temer, nenhuma mudança efetiva, no desejo de entregar, ocorrerá. Afinal, como disse, todos os partidos que mencionei são farinha do mesmo saco.

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