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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Apartamento de advogado foi revistado


Morador de apartamento alvo de operação já postou foto com Dilma Rousseff
Advogado Marcelo Bulhões dos Santos, dono de um apartamento alvo de operação da PF nesta sexta-feira, exalta comportamentos religiosos nas redes sociais e diz que já trabalhou na Casa Civil

Pelas redes sociais, Marcelo Bulhões dos Santos, dono do apartamento alvo de uma operaçãoda Polícia Federal nesta sexta-feira (24/4), faz questão de exaltar a religião e os comportamentos muçulmanos. Ele tem 1 mil seguidores e vídeos em vários idiomas direcionados a religiosos do Islã. Numa foto postada em rede social, o advogado aparece com a presidente Dilma Rousseff. Na legenda, o advogado afirma que a foto foi tirada quando ele trabalhava na Casa Civil da Presidência da República.


A assessoria de imprensa do órgão, no entanto, afirma que não existem registros oficiais de que ele tenha trabalhado diretamente na Casa Civil. Marcelo teria sido lotado na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Porém, a PF afirmou que a ação desta sexta-feira não tem relação com o passado dele.


Em rede social, Marcelo Bulhões dos Santos afirma ter trabalhado na Casa Civil

Marcelo trabalhou ainda como comissionado na Polícia Federal. Atualmente, exercia a profissão de advogado especialista em direito internacional em um escritório dentro de casa. O apartamento em que o advogado mora com a mulher, no Bloco K da 104 Norte, foi ocupado por agentes da PF por volta das 8h. Os agentes apreenderam computadores, documentos e todas as mídias. A ação é tratada como sigilosa, mas quem participou garantiu que foi motivada pela suspeita de terrorismo internacional.

Marcelo e a mulher são brasileiros e têm um filho bebê. Ambos são muçulmanos. No começo da noite desta sexta, ele foi até a superintendência da Polícia Federal acompanhado do advogado. A PF não se pronunciou sobre as investigações por correrem em sigilo, mas confirmou que o mandado de busca e apreensão no apartamento do casal foi cumprido para apurações sobre falsificação de documentos. Mesmo se fosse comprovado o terrorismo, o Brasil não prevê esse tipo de crime. 

O escritório do advogado só foi aberto depois da chegada do representante da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), Mauro Lustosa. Uma lei proíbe que policiais entrem em escritórios de advocacia sem um integrante da OAB. Lustosa afirmou não saber se os papeis apreendidos seriam de Marcelo, produzidos por ele ou de clientes, por exemplo. “Em nenhum momento foi tratada a questão religiosa ou como um caso de ameaça terrorista”, argumentou Lustosa.

Segundo vizinhos, o casal sempre passeia pela quadra com uma criança em um carrinho de bebê, mas a dupla não é muito de conversar.
Fonte: Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/

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