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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Bispo do Amazonas é condenado à prisão por molestar meninas


As vítimas de Albertini, o 'Padre Jorge',
são filhas das famílias mais pobres 

A Justiça condenou na terça-feira (26) o bispo Piergiorgio Albertini (foto), 72, do Amazonas, a nove anos de prisão em regime fechado por ter molestado crianças que frequentavam a casa paroquial de Cristo Rei, em Boba, a 215 km de Manaus. A sentença foi do juiz Eliézer Fernandes Júnior.

É o primeiro caso de bispo da Igreja Católica do Brasil condenado por pedofilia. Piergiorgio é italiano e se encontra no Brasil há mais de dez anos. Ele é conhecido como “Padre Jorge”. 

O bispo estaria foragido, porque até sexta-feira não foi encontrado para tomar conhecimento oficialmente da sentença. O passaporte dele já tinha sido apreendido pela Justiça, de modo que não possa sair legalmente do país. Nos últimas meses, ele se ausentou da cidade sem a autorização judicial. 

As investigações policiais sobre o caso começaram em 2003, quando os responsáveis por uma menina de 9 anos souberam que ela estava sendo assediada pelo bispo na casa paroquial. De acordo com a menina, o “Padre Jorge” acariciava suas partes íntimas em troca de alimentos, guloseimas e dinheiro.

Ela contou que o padre tirava a roupa e se esfregava no corpo dela até ejacular. O bispo teria rompido o hímen da garota quando ela estava com 13 anos, conforme exame feito pelo médico Hector Rey cerca de 7 dias após o estupro. 

“Eu cheguei a ver ele [o bispo] a fazer isso com outras meninas”, disse a garota ao jornal “A Crítica”. “Não quero mais falar sobre isso.” 

Outra vítima disse ter sido assediada no seu aniversário de 12 anos, quando foi convidada pelo bispo para receber na casa paroquial de presente um estojo com escova e pente (brinde de uma companhia aérea) e chocolates. Após ter dado os presentes, o bispo colocou a garota em seu colo e acariciou suas partes íntimas.

Em outra ocasião, essa menina e outras crianças foram levadas pelo bispo para um balneário para que aprendessem a nadar. Ela contou que, na piscina, o bispo a abraçava, esfregando seu pênis nela. A menina disse ter se queixado do contato, e o bispo respondeu que tinha sido sem querer.

Na avaliação da polícia, com base no relato das duas garotas, o bispo abusou de outras crianças, sempre de famílias pobres, apesar de não ter havido denúncias. 

A Igreja afastou o bispo de suas atividades na basílica de Santo Antônio, na prelazia de Barbosa, no início das investigações. 

Com informação de A Crítica.


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