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sábado, 18 de abril de 2020

Zoológico de Berlim rejeita sacrifício de animais por falta de verbas em meio à pandemia

EUROPA
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Países combatendo COVID-19 no meio de abril de 2020 (87)

A crise do coronavírus atingiu vários setores pelo mundo, inclusive os zoológicos, que vêm sofrendo com o déficit de receitas, além de terem seus animais já doentes ou correndo risco de se infectarem.
Apesar de várias instituições do tipo na Alemanha estarem passando por dificuldades financeiras devido às medidas de contenção da COVID-19, o Zoológico de Berlim se mostrou indignado com as propostas de abater alguns animais para alimentar outros e assim economizar verba por conta da pandemia, conforme informou à Sputnik a representante oficial do zoológico Katharina Sperling.
"Temos plena consciência da responsabilidade com nossos animais - o bem-estar deles é sempre a nossa principal prioridade. É óbvio que não haverá sacrifício [de animais] em Berlim", comentou Sperling as propostas de abater animais saudáveis na cidade alemã de Neumünster para alimentar os outros bichos do parque.
Anteriormente, o jornal Die Welt, citando o diretor do Jardim Zoológico de Neumünster, localizado no estado alemão de Schleswig-Holstein, noticiou que, como resultado da crise financeira, o zoológico pode começar a abater alguns animais por falta de alimentos.

Luta contra coronavírus

Desde 23 de março, todas as instalações de entretenimento, incluindo zoológicos e parques de animais, estão fechadas na Alemanha como parte da luta contra o coronavírus.
"Em caso de crise financeira, adiaremos primeiro os projetos de construção ou outros investimentos. Desde o dia que o zoológico, o jardim zoológico Tierpark e o complexo aquático Aquarium em Berlim foram fechados como medida para conter o coronavírus, é claro que não temos renda. Nossa empresa não pode fechar porque mesmo nestes tempos difíceis, é claro, temos que cuidar de nossos quase 30 mil animais", declarou a representante do zoológico.
Entrada principal do Jardim Zoológico de Berlim, Alemanha, durante a pandemia do coronavírus, 1º de abril de 2020
© REUTERS / MICHELE TANTUSSI
Entrada principal do Jardim Zoológico de Berlim, Alemanha, durante a pandemia do coronavírus, 1º de abril de 2020
"Para os próprios animais, nada mudou na crise. São garantidos cuidados e atendimento completos. Alguns animais já se aperceberam que não há visitantes. Mas os tratadores também sabem como entreter seus pupilos de outras formas. Por exemplo, os macacos têm agora alimentadores automáticos 'inteligentes' dos quais eles podem puxar amendoins, as focas continuam recebendo seus peixes favoritos durante o treinamento diário, e os pandas estão ocupados com brinquedos feitos para eles por seus cuidadores", complementou.
Sperling acrescentou que o Zoológico de Berlim continua recebendo doações em dinheiro dos moradores da capital alemã.

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