O estudante irlandês Nathan Young, 16, registrou queixa na Comissão de Direitos Humanos do seu pais contra a sua escola por ter sido obrigado a orar. O rapaz é ateu.
Young estuda em uma faculdade de sua cidade, Borrisokane, no condado de Tipperary. Ele disse ter pedido para sair da classe durante um culto ecumênico, mas o professor-auxiliar não permitiu.
Depois, o rapaz ficou sabendo que o professor titular, Matthew Carr, tinha decidido que todos os estudantes têm de participar do culto multi-denominacional, incluindo ateus e agnósticos.
Ele afirmou que, durante o culto, Deus foi mencionado 28 vezes e Jesus, 6. Os alunos tiveram de cantar três hinos. Houve duas leituras da Bíblia e referências ao batismo.
O estudante disse à imprensa ser um absurdo a escola, com o apoio de toda a sua equipe, ter suspendido suas atividades para expor os estudantes à religião. "A oração dos fiéis descreveu os alunos como uma ‘comunidade cristã’”.
Carr alegou desconhecer a íntegra da queixa do estudante à Comissão de Direitos Humanos como justificativa para não comentá-la. Falou que há na faculdade um culto para marcar o início do ano letivo, com a expectativa de adesão dos alunos, cuja maioria é católica ou protestante.
Nathan disse que, apesar de ser a maioria, os cristãos não têm o direito de chamar a comunidade escolar de cristã e nem forçar as pessoas a se juntarem a sua gritaria.”
Ele informou que vai continuar na escola porque acredita que a partir de agora será respeitado.
Com informação do site da National Secular Society.
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