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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Escolas transformaram laboratórios e bibliotecas em salas de aulas na Grande Florianópolis

Quando a prioridade é restaurar templos católicos, ao invés de se dar atenção à educação, temos quadros vergonhosos como os que estão descritos na matéria abaixo:

Elas tiveram estruturas parcialmente interditadas pela Defesa Civil


Das três, a Laura Lima é a mais afetada pela interdiçãoFoto: Caio Marcelo / Agencia RBS
Sâmia Frantz



Com uma sala de aula a menos, a Escola Venceslau Bueno, em Palhoça, abriga os alunos de 1ª série na sala de vídeo. Já na Capital, a Laura Lima deu fim à biblioteca e aos laboratórios de ciências e informática e às salas de vídeo e artes, para que os alunos de 6ª e 7ª séries não deixassem de ter aula, após a interdição de 10 salas.

Diferentemente da Vicente Silveira, que desabou na semana passada, os prédios dessas três escolas ainda estão em pé — embora interditados pela Defesa Civil. Mas já são um indício de que as respectivas estruturas vão mal. 

Das três, a Laura Lima é a mais afetada pela interdição. Desde que ela foi decretada, na metade do ano, a escola já perdeu mais de cem alunos.

Materiais foram parar no depósito

Com 10 salas a menos, a direção improvisou. Os instrumentos e materiais químicos do laboratório de ciências foram parar no depósito, junto com livros da biblioteca. Os espaços viraram salas de aula. 

— É a pior fase em 29 anos de existência — alerta o presidente da Associação de Pais e Professores, Edelberto Rodrigues.

Ampliação e reforma

As obras de reforma e ampliação da Escola Laura Lima custarão R$ 1,5 milhão. As obras devem se iniciar na metade do ano.

Segundo a gerente de Infraestrutura da Secretaria Desenvolvimento Regional, Mara de Araújo Santos, embora a necessidade de obras seja emergencial, não há risco dela cair. Por isso, casos como o da Vicente Silveira, em Palhoça, por exemplo, foram prioritárias.

Forro precário no corredor de acesso

Na Venceslau Bueno, em Palhoça, o maior problema não está na sala de aula interditada no início do ano, mas no corredor que dá acesso a ela: o forro dá mostras de que o prédio pode ceder a qualquer momento.

Por isso, cerca de 40 alunos foram transferidos para a sala de vídeo. 

— É desconfortável, mas temos que esperar pela reforma — diz a diretora Maria Helena da Silva.

O prédio onde fica a sala tem 80 anos. De acordo com a Secretaria Regional, a reforma deve custar cerca de R$ 1,3 milhão e tem previsão de começar em meados do ano que vem.

Na Anísio, aulas recomeçam nesta quarta-feira

Fechada desde quinta-feira passada, a Escola Anísio Vicente de Freitas, em Santo Amaro da Imperatriz, volta às aulas nesta quarta.

Desde esta segunda, a instituição passa por obras de isolamento de duas alas interditadas em junho — isso aconteceu porque parte delas continuava em uso, como refeitório e cozinha. Uma nova interdição, feita pela Vigilância Sanitária e Ministério Público, decretou o fechamento completo da escola até que a área fosse novamente isolada, desta vez com tapumes.

Promessa de obra

Na segunda à tarde, a diretora da Escola Anísio, Valnice Voges Jochen, aproveitou a suspensão das aulas para ir até a SDR cobrar a reforma da escola. Saiu de lá com uma promessa satisfatória: as obras devem iniciar até 15 de janeiro, com custo de R$ 800 mil.

— Vim buscar uma promessa por escrito. Estou cansada de pedir ajuda e não receber nada — diz.

Até as obras ficarem prontas, os alunos terão a chamada merenda seca: bolachas, pão e iogurte.


Fonte: HORA DE SANTA CATARINA, via DC

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