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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

EUA - A potência que míngua




Maria da Conceição Tavares: EUA a caminho do "subdesenvolvimento social"
Vencedor das eleições terá que lidar com os altos níveis de pobreza e desigualdade

Jornal do BrasilCarolina Mazzi


Os Estados Unidos estão caminhando para o subdesenvolvimento social quando se analisam os índices de pobreza e desigualdade de renda do país, diz Maria da Conceição Tavares, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e uma das economistas mais conceituadas do Brasil.

Para ela, a vitória do republicano pode piorar "ainda mais" a situação. Segundo ela, "os problemas financeiros do país continuam pendentes desde a crise de 2009" e estão longe de serem resolvidos". Para ela, porém, isto não significa que o país deixará de ser uma potência econômica global. 

Os números confirmam a afirmação da economista. Segundo dados do governo dos EUA, pelo menos 47 milhões de americanos vivem abaixo da linha de pobreza e os 1% mais ricos detêm perto de 25% da renda e 40% da riqueza nacional. Tais índices são um dos desafios a serem enfrentados pelo vencedor das eleições dos EUA, que acontece nesta terça-feira (6), entre Barack Obama e Mitt Romney.

"Os Estados Unidos ainda são a principal economia do mundo, mas não tem mais o papel hegemônico, não conseguem mais ditar as regras do capitalismo mundial", afirmou durante o seminário "Sul/Sul da Perspectiva Estratégica Brasileira", no Rio de Janeiro. Para economista, vitória de republicano pode piorar 'ainda mais" a situação

Porém, Maria da Conceição reafirmou que, assim como a China, o desenvolvimento social e a potencialidade econômica não caminham juntos necessariamente. "A China já é uma potência econômica, mas a sua distribuição de renda é uma piada", concluiu.

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