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sábado, 17 de novembro de 2012

Nossa vez de negar ingresso aos espanhóis?

Não esquecemos, saibam os arrogantes espanhóis, dos embaraços e constrangimentos impostos a brasileiros que tentavam ingressar naquele país europeu, até bem recentemente.
Mas precisamos nos mostrar superiores, em matéria de humanidade. Se eles estão na m....iséria e precisando migar para sobreviver, vamos acolhê-los, sim, sem nenhuma demonstração de desdém, isto porque é preciso ensiná-los que fronteiras são meras convenções. Ademais, o povo espanhol, como um todo, não tem culpa da truculência dos agentes de polícia alfandegária e de imigração. 


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MarceloPozo/Reuters 
O rei Juan Carlos e o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durães Barroso (no Centro): cúpula da esperança

CRISE GLOBAL
Recessão dá o tom na cúpula ibero-americana

Empresas como a Telefonica e o banco Santander são cada vez mais dependentes dos lucros da América Latina, especialmente do Brasil


Espanha e Portugal querem ajuda de suas ex-colônias latino-americanas na busca por uma onda de comércio e investimento que seja capaz de resgatá-los da crise econômica. Sofrendo com uma profunda recessão e com protestos de seus cidadãos contra a perda de empregos e os cortes de gastos públicos, os dois países esperam que a cúpula ibero-americana, que começou ontem, possa abrir oportunidades comerciais que são muito necessárias.

Números divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) destacaram as situações contrastantes dos continentes ao prever crescimento na América Latina de 3,2% em 2012 e de 4% em 2013. “A América Latina oferece uma grande oportunidade para a Espanha. Temos a língua, temos a cultura, temos muitos anos de investimento lá “, afirmou o chanceler espanhol, José Manuel García-Margallo, em um fórum de negócios no primeiro dia da cúpula. “Espanha e Portugal são os amigos mais próximos da América Latina”, disse o chanceler.

Assediado, o Brasil quer tratar de questões como a imigração

Das agências

Embora a Cúpula Ibero-Americana tenha um caráter político, com ênfase em declarações sobre temas polêmicos como Malvinas, Cuba e o conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza, a crise econômica roubou a cena do encontro, segundo confirmou o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo. “Analisamos a Declaração de Cadiz e dialogamos muito sobre a crise. Conversamos muito sobre suas consequências e em especial sobre o aspecto mais difícil: o desemprego, o que mais afeta a todos”, afirmou.

Nessas condições, a figura da presidente brasileira, Dilma Rousseff, ganhou importância. Ela seguirá na Espanha até a segunda-feira, quando visita Madri e tem encontro bilateral com o primeiro-ministro Mariano Rajoy e com o rei Juan Carlos.

No centro das atenções, o Brasil tem uma agenda a impor. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, revelou que Brasil e Espanha discutirão formas de flexibilizar a imigração entre os dois países. “O Brasil sempre foi um país que recebeu imigrantes de braços abertos”, afirmou. “Acho que a gente precisa examinar isso com toda a atenção requerida.”

Protesto

O primeiro dia da cúpula em Cádiz foi marcado por reuniões a portas fechadas e pelo pouco contato entre jornalistas e os delegados envolvidos nas discussões diplomáticas. No lado de fora do Palácio dos Congressos da cidade, trabalhadores de estaleiros locais realizaram um protesto, queimando pneus e bloqueando uma ponte que liga os dois lados da cidade. Eles pedem mais garantias de emprego aos cerca de 600 funcionários do setor da cidade.

A Espanha deixou claro que considera o Brasil vital para a sua salvação. A Espanha já é o segundo maior investidor estrangeiro no Brasil e o primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy, quer que empresas espanholas obtenham uma fatia de projetos de infraestrutura, como portos, rodovias e aeroportos, inclusive para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Brasil. Grandes empresas espanholas como a Telefónica e o gigante bancário Santander agora dependem de suas operações na América Latina, e no Brasil em particular, para uma grande parte de seus lucros, à medida que os mercados locais declinam.

Na sexta-feira, a companhia espanhola de tecnologia Indra disse que um quarto de sua receita este ano virá da América Latina, onde as suas vendas aumentaram 12 vezes nos últimos 6 anos. O Brasil é o seu segundo maior mercado depois da Espanha.

Portugal também está interessado em atrair investimentos brasileiros para as privatizações que foi obrigado a realizar nos termos do seu resgate da zona do euro.

“Para os coreanos”

O secretário-Geral da OCDE, o mexicano Angel Gurría, disse que a América Latina ainda precisa de experiência profissional, infraestrutura, educação e tecnologia. “Se não mudarmos essa tendência, vamos todos trabalhar para os coreanos”, disse ele.

Fonte: GAZETA DO POVO

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