As mais diversas religiões manifestam preocupação com a liberdade religiosa - quando é para postular desvinculação do Estado, incluindo imunidade tributária, isenções e coisa do gênero -, mas, do outro lado, quando se trata de auferir vantagens financeiras e patrimoniais) (doações de imóveis, patrocínio de eventos religiosos com recursos públicos, p. ex.) aferram-se às tetas dos entes públicos, sem o menor pudor.
Assim, constitui hipocrisia afirmarem que lutam pela liberdade religiosa. Só acreditarei em tal discurso quando abrirem mão dos privilégios acima referidos e passarem a caminhar, como qualquer pessoa jurídica de direito privado, com as próprias pernas.
E não me venham com sucedâneos para mascarar os privilégios, do tipo ação social, ação cultural, etc..., entidades umbilicalmente ligadas aos cultos.
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