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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Em Portugal, Ministério Público investiga juiz que usou facturas falsas para receber subsídio


MARIANA OLIVEIRA 


Conselho Superior de Magistratura transforma inquérito em processo disciplinar contra juiz da Relação do PortoCâmara de Cascais abriu um inquérito interno e exigiu devolução do dinheiro 
RUI GAUDÊNCIO

O Conselho Superior de Magistratura (CSM) decidiu remeter para o Ministério Público os elementos de que dispunha sobre a alegada utilização de facturas falsas por parte de um juiz do Tribunal da Relação do Porto, Raul Esteves, na obtenção de um subsídio atribuído pela Câmara de Cascais à Associação Portuguesa de Coleccionadores de Armas (APCA), presidida pelo magistrado. Ao mesmo tempo, o CSM decidiu transformar o inquérito aberto a este caso em processo disciplinar.

A informação consta da acta da reunião do CSM de 7 de Maio, divulgada recentemente no site daquele organismo. Várias referências permitem identificar o caso, apesar de o documento omitir o nome do magistrado. Contactado pelo PÚBLICO, por intermédio de um colega, Raul Esteves, que dirige também a Aldeias de Crianças SOS Portugal, informou que não pretende fazer declarações nesta fase.

Este caso foi denunciado pelo PÚBLICO em Setembro do ano passado, tendo então o juiz confirmado que apresentara à Câmara de Cascais facturas no valor de 145 mil euros para justificar o subsídio, quando a despesa feita foi de apenas 115 mil euros. O apoio destinava-se à criação de um núcleo provisório do Museu Português da Arma, no centro daquela vila, que abriu em 2009 e fechou em Junho do ano passado.

O magistrado garantiu então que tudo tinha sido feito com o conhecimento da autarquia, o que esta desmentiu.

Fonte: PUBLICO

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