Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



terça-feira, 17 de setembro de 2013

Justiça britânica obriga muçulmana a tirar véu em tribunal



Caso de mulher com niqab em Blackfriars tem grande repercussão em Londres

A Justiça britânica decidiu que uma mulher muçulmana poderá comparecer a um julgamento usando um véu que cobre totalmente o rosto, mas terá que retirá-lo na hora de prestar testemunho.

O juiz Peter Murphy, do tribunal de Blackfriars, em Londres, optou por permitir o uso do véu. A muçulmana está sendo processada por intimidação de uma testemunha.

A jovem de 22 anos se recusa a tirar seu niqab, como é conhecido o véu que cobre o rosto e só revela os olhos, diante da presença de homens – comportamento comum entre parte de mulheres muçulmanas.

Caso ela se recuse a retirar o véu durante o seu testemunho, ela pode ser presa.

O juiz permitirá que uma tela seja colocada entre ela e o público do tribunal. No entanto, a jovem precisará ser vista pelo próprio juiz, pelo juri e pelos advogados. Em outros momentos do julgamento, ela poderá cobrir seu rosto.

Murphy disse que caso optasse por permitir que ela usasse o niqab o tempo todo, ele estaria "atropelando com carruagem e cavalos a forma como a Justiça foi administrada na Inglaterra e no País de Gales por séculos".

"Se juízes em casos distintos e em lugares distintos usassem abordagens distintas para decidir sobre o niqab, haveria anarquia judicial", disse Murphy.

A advogada da jovem Susan Meek disse que a decisão fere o direito da mulher de expressar sua fé através de sua indumentária e que não descartou entrar com um recurso.

Em uma audiência anterior, a acusada pode usar o niqab depois de, antes, tirá-lo na frente de uma policial para que esta confirmasse sua identidade.

Nenhum comentário: