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domingo, 12 de abril de 2015

Pesquisa encontra insetos e substância cancerígena em 11 marcas de café

É preciso abandonar o eventual consumo das marcas onde os problemas são mais expressivos e, se continuarmos a beber café, optar pelos mais limpos, obviamente. O consumidor precisa castigar  deixando de comprar - os empresários desonestos e/ou negligentes, deixando seus produtos mofando nas prateleiras dos supermercados.


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Toxina é produzida por fungos que surgem entre a colheita e a secagem dos grãos

O DIA

Rio - Quase ninguém recusa um café quentinho, mas a bebida pode trazer surpresas desagradáveis. Levantamento da Proteste Associação de Consumidores com 14 marcas do produto em pó identificou substância cancerígena e quantidade de fragmentos de inseto cinco vezes acima do tolerado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O Café Jardim apresentou o pior resultado. Segundo a análise, ele tinha quase o triplo do limite permitido para uma toxina que pode causar tumores em ratos e em humanos, a ocratoxina A. A substância, formada por fungos que aparecem na produção do café, também traz risco aos rins. O limite máximo tolerado é de 10 microgramas da toxina por quilo. No café Jardim, foram detectados 27,03 por quilo. 

De acordo com Fernanda Ribeiro, técnica da Proteste responsável pela avaliação, esta foi a primeira vez que o levantamento detectou substância cancerígena em excesso — outras três análises já foram feitas. Ela afirma que, para evitar o problema, é preciso controle rígido após a colheita do grão. 
Das 14 marcas analisadas, 11 tinham quantidade de fragmentos de insetos acima do limite tolerável  - Foto: iStockphoto

“O momento mais crítico é entre a colheita e a secagem. É preciso fazer o manejo correto, reduzindo o tempo de exposição do grão a micro-organismos. Assim, é possível minimizar o crescimento do fungo”. 

Além do problema com a ocratoxina A, 11 marcas apresentaram quantidade de fragmentos de inseto acima do tolerado pela Anvisa (60 fragmentos a cada 25g de café). Fernanda lembra que os fragmentos não oferecem risco à saúde, mas mostram que os fabricantes não adotaram as práticas de higiene necessárias. “Não são insetos considerados vetores de doenças, mas aqueles inofensivos, como carunchinhos, que ficam dentro do grão. É possível evitar o excesso de fragmentos com cuidado na elaboração do café”, aponta. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que recebeu o relatório da Proteste. Mas avisou que só vai se manifestar após analisar o documento.

Duas marcas foram bem avaliadas 

O levantamento analisou as marcas 3 Corações; Bom Jesus; Caboclo; Café Brasileiro; Café do Ponto; Fort; Jardim; Maratá; Melitta; Pelé; Pilão; Pimpinela; Qualitá e Seleto. Os mais bem avaliados foram Melitta e Qualitá.

O fabricante do Jardim afirmou que desconhece a pesquisa. Caso problemas sejam constatados, a empresa recolherá lote. Já a D.E Master Blenders, dona das marcas Pilão, Caboclo e Café do Ponto, alegou que segue as recomendações da Anvisa. 

O Grupo 3 Corações, dono das marcas 3 Corações, Pimpinela e Fort, não se manifestou sobre o caso. O Café Bom Jesus afirmou que não foi notificado pela Proteste. Procuradas, as marcas Café Brasileiro, Seleto, 3 Corações e Maratá não se pronunciaram sobre o assunto.
Tabela mostra a análise das marcas

Fonte: O DIA

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