Em Direito, existe um princípio segundo o qual, na dúvida, decide-se a favor do hipossuficiente, isto é, do mais fraco.
No caso da saúde, o mais fraco é o povo desprovido de maiores recursos financeiros, que mora mal, que usa o transporte coletivo, que tem saúde precária até por força do meio onde vive exposto a péssimas condições sanitárias (esgoto a céu aberto, só para exemplificar) e tal princípio deve ser adotado também, em questão de saúde pública, assim: "na dúvida, pro coletividade". Além dos idosos, gestantes, obesos e outras frações mais vulneráveis da população, imperioso considerar o interesse inequívoco das próximas gerações, como se faz, sem vacilar, quando se trata de proteger o meio ambiente.
Aliás essa virose não é somente uma questão de saúde pública, possuindo também evidente vinculação com o meio ambiente saudável a que todos temos direito, por força de preceito constitucional.
Aliás essa virose não é somente uma questão de saúde pública, possuindo também evidente vinculação com o meio ambiente saudável a que todos temos direito, por força de preceito constitucional.
Não é possível que o governo, contra a orientação da OMS e de gente das próprias hostes - como é o caso do vacilante Mandetta - decida por expor toda a população aos riscos inquestionáveis da virose.
Além do governo, também possuem uma imensa responsabilidade os pregadores de todas as religiões, eis que o povo mais simples, os "crentes" fanáticos, incapazes de questionar suas lideranças, seguem-nas como "ovelhas" obedecem aos pastores, expondo-se desnecessariamente e, o que é pior, disseminando as doenças que contraem nas suas hilárias assembleias de "culto" também para os de outras religiões e para os não religiosos.
A liberdade religiosa não pode ser considerada mais elástica que o interesse coletivo pela saúde pública e pelo meio ambiente saudável, de modo algum e cada pregador que insistir em promover reuniões de fiéis, em pleno auge da pandemia, tem que ser responsabilizado criminalmente pelo Ministério Público, sob pena de a Justiça tornar-se conivente com o crime de genocídio, consequente de tal omissão.
Tergiversar em assunto de tamanha relevância é mostrar-se covarde, inepto e irresponsável, em uma palavra "indigno" da nobre missão que a sociedade comete aos membros do Ministério Público Federal e estaduais.
Deixar aos governos estaduais e às Polícias, tão somente, a tarefa de fechar igrejas e lojas, afigura-se autêntica covardia, que o Ministério Público não costuma ostentar, embora eu conheça várias experiências negativas (ações populares) nas quais o MP, com raríssimas e honrosas exceções, demonstrou reprovável ausência de coragem para enfrentar as igrejas e fazer valer a laicidade estatal, preferindo adotar posicionamento morno, cheio de "temperamentos".
Deixar aos governos estaduais e às Polícias, tão somente, a tarefa de fechar igrejas e lojas, afigura-se autêntica covardia, que o Ministério Público não costuma ostentar, embora eu conheça várias experiências negativas (ações populares) nas quais o MP, com raríssimas e honrosas exceções, demonstrou reprovável ausência de coragem para enfrentar as igrejas e fazer valer a laicidade estatal, preferindo adotar posicionamento morno, cheio de "temperamentos".
2 comentários:
Só pra constar: A Federação Espírita Brasileira orientou todos os centros espíritas a fecharem suas portas ao público praticante da doutrina. Está sendo cumprido à risca.
Menos mal, que alguma liderança enxergue além dos extratos das suas contas bancárias, mano.
Conheço muitos espíritas sérios e esses nos dão alguma esperança e merecem nosso reconhecimento.
Postar um comentário