Certamente você já ouviu falar muito mais em betacaroteno do que em alfacaroteno. Os dois são antioxidantes que se diferenciam pelas ligações químicas de suas estruturas moleculares. Mas o que pouca gente sabe é que o alfacaroteno tem se mostrado mais eficaz para viver mais e melhor do que o mais conhecido betacaroteno. Isso é o que revelam novos estudos realizados nos Estados Unidos e divulgados no fim do ano passado.
Os pesquisadores avaliaram a concentração de alfacaroteno nos organismos de 15.318 adultos americanos, acompanhados por um período médio de 13 anos. Depois do monitoramento dos voluntários, os responsáveis pela pesquisa chegaram à conclusão de que adultos com altas concentrações de alfacaroteno no sangue têm probabilidade de viver mais tempo. Verificou-se que a concentração de alfacaroteno nos organismos analisados foi inversamente associada com risco de morte. As mulheres tendem a ter concentrações levemente maiores do nutriente do que os homens (5,31 micrograma por decilitro contra 4,22 nos homens). A equipe encontrou uma correlação particularmente entre os níveis mais elevados de alfacaroteno e um menor risco de morte por diabetes, trato respiratório superior e câncer no trato digestivo, assim como infecções respiratórias. Mas não adianta sair correndo atrás de um suplemento que traga a substância em sua fórmula. Ao contrário do betacaroteno, o alfacaroteno não é frequentemente encontrado nos polivitamínicos e outros suplementos comuns alimentares, o que sugere que a maioria das quantidades encontradas no sangue das pessoas vem de alimentos (principalmente das cores laranja, amarelo escuro e verde) como brócolis, cenoura, couve, alface, ervilhas, abóbora, espinafre, batata doce e abóbora. E um estudo de caso realizado anteriormente, foi descoberto que comer mais desses tipos de vegetais ricos em alfacaroteno leva a uma diminuição do risco de câncer de pulmão. O resultado confirma que o aumento do consumo de frutas e legumes (ricos em carotenoides) está ligado a uma vida mais longa e saudável, e muitas vezes, independente dos fatores do estilo de vida. "Esses resultados mostram que devemos aumentar o consumo de frutas e vegetais para prevenir a morte prematura", concluíram os pesquisadores.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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- Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
"colorido" que ajuda a viver mais
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