Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ateus de Pracicaba e região: todos à Câmara

Seria muito interessante ver uma mobilização dos ateus de Piracicaba e região, para comparecer às sessões da Câmara de Vereadores e permanecer sentados durante a leitura da Bíblia, de sorte que a direção da casa, um grupo de descerebrados, tentasse retirá-los à força, do recinto.
Se eu morasse lá, lideraria a mobilização e enfrentaria a truculência dos mentecaptos.
Robson Soares é o capo da chusma de intolerantes de Piracicaba.

-=-=-=-=



Câmara de Piracicaba mantém a sua intolerância religiosa


O diretor Soares parece mandar
mais que o presidente da Câmara

Em tom de desafio, Robson Soares (foto), diretor jurídico da Câmara de Vereadores de Piracicaba (SP), afirmou que aquela Casa vai continuar exigindo que, durante as sessões, as pessoas fiquem de pé durante a leitura de um trecho da Bíblia.

Na segunda-feira (29), em uma demonstração de intolerância religiosa, João Manuel dos Santos (PTB), presidente da Câmara, expulsou o servidor público Regis Montero, que se recusou a ficar de pé quando outro vereador lia a Bíblia, em um episódio que repercutiu em todo o país.

Santos disse que a leitura da Bíblia está no artigo 21 do regimento interno, mas não há nenhuma determinação sobre a postura em que as pessoas devem ouvi-la. A expulsão foi, portanto, uma arbitrariedade.

Além disso, o referido artigo é inconstitucional, segundo Max Fernando Pavanello, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Piracicaba. “A Constituição Federal garante liberdade de religião e crença, sendo que ninguém pode ter direito cerceado (assistir à sessão camarária) por conta da fé que professa, bem como ninguém está obrigado a fazer ou deixar de fazer nada, senão em virtude de lei”, disse.

Pavanello argumentou que nem pastores ou padres obrigam os fiéis a ficarem de pé para a leitura da Bíblia e que ninguém é expulso do templo por ficar sentado. 

O vereador Santos, depois de afirmar que estava seguindo o regimento interno, tem evitado a imprensa, mas Soares, seu subordinado, tem feito afirmações contundentes, como se fosse ele quem na verdade manda na Câmara. 

Montero já assistiu a outras sessões da Câmara e se manteve sentado durante a leitura bíblica, o que, disse, não significa ato de repúdio. “Tenho absoluto respeito pela opção religiosa de cada um”, afirmou. “Só questionei porque estava sendo retirado [do plenário], já que não está no regimento que devo ficar em pé.” 

Ele ainda não decidiu se vai recorrer à Justiça contra a intolerância religiosa do vereador Santos, a qual foi corroborada pelo diretor jurídico Soares em mais de uma ocasião. 

Com informação do Jor

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/

2 comentários:

Anônimo disse...

Senhor Izidoro, tudo bem?

Esse caso está me deixando confuso, mudaram o argumento dizendo que a expulsão foi por causa de baderna que o tal servidor publico cometeu e por desacato e também por não guardar decoro pessoal, ou seja, depois de tudo que saio na mídia (site G1 e tantos outros) porque só agora eles negam que o servidor publico foi expulso por permanecer sentado?

não cabe o rapaz abrir um boletim de ocorrência por preservação de direito? pois parece que vão ficar contra o Regis, a meu ver parece que estão querendo processa-lo

e como fica essa situação?

em quem acreditar?

I.A.S. disse...

Penso que o certo seria processar o presidente da Câmara E TAMBÉM SEU ASSESSOR, porque é sabido que a grande maioria dos Vereadores, do país inteiro, nada entende de leis e que são seus assessores os responsáveis pelos seus posicionamentos.
A alternativa seria mobilizar um grupo bastante numeroso de pessoas (incluindo aquelas que professam alguma religião) interessadas na liberdade religiosa (a qual abrange a liberdade de não professar religião alguma) e ir para a Câmara, em dia de sessão, para enfrentar a truculência dos descerebrados da Presidência e assessoria.
Há, ainda, o recurso de apelar à OAB e/ou ao Ministério Púclico, para que seja proposta uma ação, com pedido de antecipação de tutela, questionando a ofensa à Constituição Federal.