Ao menos 229 policiais civis e militares foram assassinados neste ano em todo o Brasil, segundo levantamento obtido pelo jornal Folha de S. Paulo a partir de dados de secretarias estaduais de Segurança Pública. A estatística aponta que um policial é assassinado a cada 32 horas no País.
Do total de mortos, 183 (79%) estavam de folga. Com 98 vítimas (apenas 5 trabalhando), o Estado de São Paulo acumula quase metade dos crimes, apesar de concentrar 1/3 do efetivo nacional. Pará e Bahia aparecem empatados em segundo, cada um com 16 policiais mortos. O número pode ser ainda maior, uma vez que Rio de Janeiro e Distrito Federal não discriminam as causas das mortes de policiais fora do horário de expediente. O Maranhão não enviou dados. Os PMs foram as principais vítimas, no Brasil e em São Paulo: 201, ante 28 civis.
Guaracy Mingardi, ex-subsecretário nacional de Segurança Pública, diz que os dados revelam uma “caça” a policiais. Segundo ele, trata-se de um fenômeno recente, concentrado principalmente em São Paulo numa “guerra não declarada” entre PMs e chefes da facção criminosa PCC.
Cabe à polícia, diz Mingardi, identificar os mandantes e a motivação dos crimes para evitar uma matança após a morte de um policial.
Fonte: CONSULADO SOCIAL
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Policia acredita que não há relação entre policial baleado e agente morta
Porém, não descarta possibilidade de represália e vingança contra policial.
Policial foi atingido com quatro tiros na tarde desta quarta-feira (31).
Do G1 SC
Polícia diz que já sabe quem é autor dos disparos
(Foto: Andrey Sousa/RBS TV)
De acordo com o delegado da 1° Delegacia de Polícia (DP) da Capital, Antônio Cláudio Joca, a Polícia já sabe quem efetuou os disparos que atingiram o policial civil na tarde desta quarta-feira (31), no Norte da Ilha de Santa Catarina: "já estamos com a autoria praticamente levantada e é questão de horas para prender esse elemento". E complementa: "qualquer afronta a qualquer agente do estado será imediatamente respondida à altura".
O delegado-chefe da 1° DP, Ênio Mattos, disse que o atentado foi cometido por um homem que estava na rua acompanhado por duas moças. O delegado descartou a possibilidade de uma ligação entre os disparos efetuados contra esse policial e a morte de outros agentes, como Deise Fernanda Melo Pereira Alves, assassinada com um tiro na sexta (26). Porém, ele acredita que possa ter sido uma represália. "Possivelmente foi uma vingança de alguém contra um policial. Porém, não acho que dá para ligar um ao outro", comenta.
De acordo com o delegado Ênio, os policiais já sabem quem foi o autor do crime e devem realizar buscas a partir desta quinta (1°).
Entenda o caso
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Um policial civil foi baleado na tarde desta quarta-feira (31) por volta das 16h20 no Norte da Ilha, em Florianópolis. Segundo a Polícia Civil, ele sofreu o atentado quando foi entregar uma intimação na comunidade de Vila União.
De acordo com a Central de Plantão Policial do Norte da Ilha, dois suspeitos encontrados próximos ao local do crime foram levados para a Central para reconhecimento por volta das 17h30. Outros seis suspeitos foram levados até a 8° Delegacia de Polícia, no bairro Ingleses.
O policial levou quatros tiros na região do tórax. Ele teve que dirigir até a rodovia SC-401 para ser socorrido e foi transportado até o heliporto da Avenida Beira-Mar Norte através do helicóptero do Corpo de Bombeiros. Ele foi levado até o hospital Celso Ramos, está consciente e falando, segundo a Polícia. Os policiais realizaram buscas nas residências e sobrevoando a comunidade para encontrar o autor dos disparos.
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