Publicado em 2 abril, 2020 2:26 pm
Do Globo Jair Bolsonaro | Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro determinou que servidores do Palácio do Planalto que haviam sido liberados por seus responsáveis para trabalhar em casa devido à pandemia do novo coronavírus voltassem a fazer expediente normal no prédio público. Segundo interlocutores do governo, a decisão do presidente resultou na saída do número dois da Subchefia para Assuntos Jurídicos, Felipe Cascaes, cuja exoneração ocorreu na semana passada.
Bolsonaro manifestou a aliados incômodo com a decisão de Cascaes de liberar todos os funcionários da SAJ para fazer suas tarefas de casa. A medida visava resguardar que os servidores se contaminassem com o novo coronavírus, já que havia casos positivos no Palácio.
Segundo interlocutores, o presidente entendeu que a decisão de Cascaes era contrária ao seu posicionamento de pedir que as pessoas voltassem ao trabalho. Antes do pronunciamento de terça-feira, em que mudou de tom, Bolsonaro chamou a doença de “gripezinha” e apelava às pessoas para ignorar o isolamento social e voltas às atividades.
Cascaes não concordou com a decisão de Bolsonaro e pediu demissão ao ministro da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira, a quem era subordinado. Em nota, o ex-secretário diz não comentar os motivos que o levaram a pedir exoneração, alegando se tratar de questões de “cunho pessoal”. (…)
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/assessor-de-bolsonaro-pede-demissao-apos-planalto-determinar-volta-do-trabalho-presencial/
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