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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Torres gêmeas - Examinando os excessos

Justiça dos EUA examina excessos
do governo Bush após 11 de setembro

Suprema Corte investiga prisões desnecessárias de cidadãos de origem muçulmana
AFP
A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (18) que examinará a imunidade do ex-secretário da Justiça do ex-presidente George W. Bush, John Ashcroft. A Justiça vai investigar práticas policiais orientadas contra os muçulmanos, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
O mais alto tribunal dos Estados Unidos analisará o tema no início de 2011 e tomará uma decisão antes de junho desse ano. Ashcroft apelou ante a Suprema Corte, depois de ter perdido em instância inferior.
O caso remonta a março de 2003 quando Abdullah al Kidd, um cidadão americano de religião muçulmana, ficou preso durante 15 dias, por causa de uma lei federal chamada "testemunhos cruciais". A legislação autorizava à polícia prender testemunhas de fatos ligados ao terrorismo para assegurar seu depoimento.
Nenhuma acusação foi feita a Al Kidd e ele jamais foi convocado a testemunhar no processo contra Omar al Hussayen, outro cidadão investigado, que foi absolvido da maioria das acusações feitas contra ele. 
Para críticos, governo Bush interpretou lei de forma radical

De acordo com o jornal americano The New York Times, os excessos de governo George W. Bush são alvos de críticas de várias entidades de direitos humanos. Segundo eles, depois dos atentados terroristas do 11 de Setembro a administração do ex-presidente passou a interpretar a lei de forma radical, usando-a como ferramenta para realizar prisões consideradas “preventivas”.
Leis dessa natureza contra terroristas existem na Europa, mas não nos EUA. Mesmo assim, Al Kidd sustenta que uma política definida pelo então Secretário de Justiça autorizava procuradores federais a usar a lei dos testemunhos cruciais com a mesma finalidade da europeia.

Ainda de acordo com o The New York Times, a administração atual do presidente Barack Obama pediu aos juízes para reverter a decisão do Tribunal Federal, que permitiu que a ação de Al Kidd prosseguisse.
Segundo o Procurador Geral Neal K. Katyal, em caso de vitória do americano isso limitaria a ação dos promotores ao invocar a lei de testemunhos cruciais por “medo de serem responsabilizados" no futuro.

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