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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Pilantras da Receita

08/07/2010 15h55 - Atualizado em 08/07/2010 17h34

Operação Pilantropia prende servidores da Receita Federal no Rio

Ação prendeu suspeitos de desvios de mercadorias apreendidas.
Capitão do Exército e vereador de Mesquita são suspeitos de envolvimento.

Bernardo Tabak Do G1 RJ


Cerca de cem policiais federais e agentes da Receita Federal prenderam, nesta quinta-feira (8), sete suspeitos de desvio e comercialização de mercadorias apreendidas que seriam doadas a órgãos públicos e entidades filantrópicas. Segundo a Polícia Federal, o valor das mercadorias desviadas é de aproximadamente R$ 3 milhões. As prisões fazem parte da Operação Pilantropia. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a quadrilha é formada por três servidores federais - um analista e dois agentes administrativos da Receita Federal -, dois empresários, um despachante aduaneiro e um comerciante.

Um capitão do Exército e um vereador do município de Mesquita, no Rio, também foram denunciados, mas não tiveram a prisão decretada. O militar e o político teriam colaborado para o desvio de bens doados ao Exército e ao município, respectivamente.

Além das prisões, a Polícia Federal também cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais no estado do Rio e em Foz do Iguaçu, no Paraná. A operação resultou na apreensão de documentos, R$ 200 mil em espécie e caminhões com mercadorias.

Os presos vão responder por formação de quadrilha e peculato, que é o desvio de bens e recursos públicos cometido por servidor. Já o militar vai responder apenas por peculato, enquanto o político responderá por receptação. Todos os servidores suspeitos da fraude foram afastados das funções por determinação da Justiça.

Universidade Rural não recebeu mercadorias doadas
As investigações da Operação Pilantropia incluíram uma grande apreensão de produtos de informática em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em agosto de 2009. Na ocasião, havia comprovantes de que as mercadorias tinham sido doadas à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que no mesmo dia negou ter recebido doações da Receita Federal.

“A investigação revelou uma quadrilha voltada para o desvio de bens apreendidos pela Receita Federal destinados a órgãos públicos. Os bens apreendidos em razão de irregularidades nas importações, por exemplo, eram reinseridos no mercado, vendidos por lojas e comércio ambulante. Tudo com lucro fácil para os envolvidos e com prejuízos à confiança da administração pública, à ordem tributária, à segurança dos consumidores, entre outros”, afirmou a procuradora federal Ana Paula Ribeiro Rodrigues.

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