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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FORMANDO DESCEREBRADOS - O QUE FARÁ O MINISTÉRIO PÚBLICO DE MG?


Diretor de prisão obriga detentos a assistir TV evangélica 24h por dia

Só o diretor, que é evangélico, pode mudar o canal
Desde 3 de outubro, Luís Fernando de Souza, diretor de uma prisão em Belo Horizonte (MG), obriga os detentos a assistir a emissora Rede Super, da Igreja Batista da Lagoinha. Ele é presbiteriano.



Os aparelhos de TVs LCD de 32 polegadas – doados pela igreja – instalados nas dez celas ficam ligados 24 horas por dia. Os detentos só podem abaixar o som ou alterar o brilho e o contraste das imagens. O controle de mudança do canal fica na sala do diretor. 

Souza disse que também exibe a programação das emissoras católicas Rede Vida e Canção Nova e da TV Justiça, mas um detento afirmou que isso ocorre só de vez em quando.

Para o juiz Márcio Fraga, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a iniciativa de Souza é “imprópria e absurda”, ainda que o objetivo dele tenha sido tranquilizar os detentos, porque ninguém em um estabelecimento público pode ser forçado a assistir uma programação de tv religiosa. “O Estado brasileiro é laico.”

A prisão chama-se Centro de Remanejamento do Sistema Prisional São Cristóvão. Ali, os detentos ficam poucas semanas, até que sejam enviados para as penitenciárias onde cumprirão pena.

A iniciativa tem o apoio das autoridades mineiras, que pretendem adotá-la em outras prisões do Estado. A experiência do Centro de Remanejamento está sendo considerada como um programa piloto.

Souza informou que os detentos estão agora mais contidos por causa do “amparo espiritual”. "Você chega na cela e está todo mundo quietinho, de olho na TV. Mudam a forma de conversar, falam "bom dia, senhor diretor, tudo bem?" É gratificante."

Ele também usa a rede de TVs para passar filmes com “mensagem boa”, geralmente religiosa, como “À espera de um milagre”, cuja história ocorre em uma prisão.

Afirmou que a escolha da Rede Super foi “natural” por não apresentar pornografia nem apologia ao crime. "Eles [os detentos] não estão preparados para escolher o que é bom porque não têm instrução. Vão querer ver programa com mulher nua e o do Gugu", disse. Além disso, "a religião é um fator de refreio social".

Os presos gostam de passar o dia vendo a tv evangélica, de acordo com o diretor. Mas não é bem assim.  “Eu queria ver o que acontece no mundo”, disse Marcelo Corrêa.

Fonte: PAULOPES WEBLOG

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