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domingo, 26 de dezembro de 2010

Hipismo e luxo - MACAQUITOS BRASILEIROS USAM TRAJES QUENTES

Praticantes de hipismo movem mercado de luxo


Apesar da popularização do hipismo no Brasil a partir da conquista das medalhas olímpicas em 1996, 2000 e 2004, o esporte ainda é considerado de elite e movimenta um mercado de luxo de grande potencial no país.
Chris Morais, campeã brasileira de 2010 de adestramento (espécie de dança com o cavalo) na categoria Amador 2, treina na Hípica Paulista quase todos os dias.
Fiel, ela usa nos treinos, e até para sair, roupas de alto luxo para hipismo da marca holandesa Anky Technical Casual e da alemã Pikeur, que foram feitas para o frio europeu, mesmo nos dias abafados do mês de dezembro na capital paulista.
Eduardo Knapp/Folhapress
Pedro Junqueira Muylaert, que compete na categoria SALTO, treina com a egua Charlo AMM na Sociedade Hipica Paulista, no Brooklin
Pedro Junqueira Muylaert, que compete na categoria SALTO, treina com a egua Charlo AMM na Sociedade Hipica Paulista
Apesar de não ser profissional, é patrocinada pela BMW Autostar. Até seus dois cavalos levam o nome da concessionária. "Eu sou usuária de BMW e os meus cavalos são BMW", brinca.
A concessionária é sua patrocinadora, segundo Morais, porque quer a atenção do público das classes A/B que pratica e que assiste às competições de hipismo.
O consumo de luxo relacionado ao esporte envolve desde roupas para o cavaleiro até produtos para o bem-estar e a beleza do cavalo.
Exemplo do potencial desse mercado no Brasil é o nascimento da grife brasileira Dressur, voltada para esse nicho, e a abertura da primeira loja física da italiana Cavalleria Toscana no país em 2011, a primeira a entrar em operação fora da Itália.
"O país vive um momento único, com o fortalecimento da sua economia, o que nos anima a investir aqui", afirmam Paulo Monteiro e Tiago De Ales, sócios da Cavalleria Toscana no país.
"No Brasil, o hipismo é um esporte de elite. A associação entre classe e elegância é o campo ideal para o desenvolvimento da nossa marca."
De acordo com Ales, a grife estuda a proposta de dois shoppings da capital paulista e pretende inaugurar a loja ainda no primeiro semestre do ano que vem.
Outra marca internacional que aterrissou por aqui é a Hermès. Embora também venda produtos não relacionados ao hipismo, a loja da grife francesa em São Paulo, que chegou ao país em 2009, tem acessórios como selas, chicotes, escovas para cavalos, sabonete para sela, estribos e botas.
MADE IN BRAZIL
A grife brasileira Dressur, lançada em novembro de 2009, trabalha com moda feminina inspirada nos esportes equestres. A marca foi criada por Isabella do Valle, que já trabalhou para John Galliano, um dos mais premiados estilistas britânicos.
A estilista, que monta a cavalo desde criança, conta que sentia dificuldade para encontrar roupas para praticar o esporte, pois era quase tudo importado. Percebeu aí um nicho de mercado e tentou criar produtos adaptados ao mercado brasileiro.
"A questão principal [das marcas estrangeiras] é o tecido muito quente, porque geralmente essas marcas são da Europa e dos EUA. E tem também o design, porque mesmo no hipismo, que é um esporte sóbrio, o brasileiro é mais alegre e pede cores mais claras", afirma

Fonte: FOLHA DE SP

2 comentários:

Anônimo disse...
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