Lendo a obra de VALERIO MASSIMO MANFREDI intitulada A última legião - Edit. Rocco e L&PM Editores – Porto Alegre/RS, 2008, p. 304, deparei-me com um trecho que me fez lembrar o legendário Garibaldi, tão presente na história do RS e de SC: Um diolkos! Uma passagem terrestre para navios que precisam superar um obstáculo natural. Havia um istmo de Corinto, antigametne, uma coisa realmente espetacular.
O barco já ia enconstando. A turma do reboque prendeu -o a uma armação montada sobre rodas, enquanto o barqueiro negociava o preço da passagem. Então o capataz berrou para incitar os bois e o imponente comboio movimentou-se. (...) Preciaram de quase dois dias e de várias mudas de bois antes de o barco chegar novamente à planície (...) Os demais sorriram, enquanto o barco voltava a ser colocado nas águas do rio (...)
A referência a Garibaldi tem relação com a passagem do Rio Capivari até as lagoas que, pela barra do Tramandaí, permitiria chegar ao Oceano Atlântico, para vir até Laguna.
Garibaldi, aproveitando-se dos exemplos de outros arrojados personagens lutadores (Marco Antonio, o imperador romano, Moahamed II, o sultão, bem como de venezianos, segundo PAULO MARKUN - Anita Garibaldi - Uma heroina brasileira) e, possivelmente, conhecedor do recurso conhecido como diolkos, mandou construir duas grandes carretas para fazer a travessia por terra, havendo logrado êxito e chegado a atacar Laguna.
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