TRAJE PROFISSIONAL (Ver BECA, TOGA e VESTES TALARES)
- O problema da indumentária é aliás enorme para aqueles que desejam apresentar o que não têm, porque é quase sempre o melhor meio de vir a possuí-lo mais tarde. – HONORÉ DE BALZAC – As ilusões perdidas – Editor Victor Civita/SP/1978.
- (...) pelo trajo mostrou logo o ofício e cargo que exercia, porque o longo manto de mangas franzidas indicavam tratar-se efetivamente do ouvidor. – CERVANTES – Dom Quixote – V. 1, p. 405.
- (...) Quando vemos uma pessoa bem adereçada e com ricas vestes composta, e com pompa de criadagem, parece que por força nos sentimos movidos e inclinados a lhe ter respeito, ainda que a memória naquele instante nos apresente alguma baixeza em que tenhamos pilhado a tal pessoa. Essa ignomínia, seja de pobreza, seja de baixa extração, como já passou, não mais existe, só existindo aquilo que agora presenciamos. E se esse a quem a fortuna tirou do borrão de sua baixeza (com essas mesmas palavras o disse o padre) para as culminâncias de sua prosperidade, for discreto, liberal e cortês com todos, e não se quiser medir com aqueles que por antiguidade são nobres, tem por certo, Teresa, que não haverá quem se recorde do que foi, mas apenas reverenciarão o que é, afora os invejosos, de quem nenhuma próspera fortuna está livre. – CERVANTES – Dom Quixote – V. 2, p. 46.
- Ver Estatuto da Advocacia, art. 58, inciso XI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário