- E demonstraram o que já sabiam os gregos e os romanos, que é a religião, e não a força nem as abstrações da razão humana, o poder elementar que, obrando (operando) sobre o homem inculto, o atrai e o amansa, o melhora, o civiliza (...) - CARLOS TESCHAUER (padre jesuíta) – História do Rio Grande do Sul dos dois primeiros séculos – Editora Unisinos/São Leopoldo-RS/2002, vol. 3, p. 51.
Acima, a confissão de um clérigo, no sentido de que a religião é a arma psicológica mais eficaz, utilizada pelo Estado para dominar (amansar, conter, iludir) os anseios populares das camadas menos favorecidas.
Por isso, quando o ministro Carvalho (Marquês de Pombal) deliberou que o ensino não seria mais estritamente religioso, estimulando a implantaçàão de escolas de leigos, sentiram-se os jesuítas tão injustiçados, posto que se lhes quebrou o monopólio e, via de conseqüência, influência junto aos poderosos.
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