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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Vandalismo contra imagens "sacras"

27/05/2010 | 17h54min

Mulher destrói imagens sacras em igreja no Sul de Santa Catarina

Vandalismo aconteceu nesta madrugada em Içara

Ana Paula Cardoso | ana.cardoso@diario.com.br

Uma mulher de 28 anos arrombou a porta da Capela Sagrada Família e destruiu seis imagens sacras nesta madrugada, na Zona Sul do Balneário Rincão, em Içara, no Sul de Santa Catarina. Ela entrou na igreja com os dois filhos, de quatro e 11 anos, segundo a comunidade.

O prejuízo foi estimado em aproximadamente R$ 3 mil, que serão pagos pelos moradores, sensibilizados pelo vandalismo.

Ao ouvir o barulho na igreja, os vizinhos chamaram o guarda noturno Zeferino dos Santos, de 57 anos. Ele conta que ao chegar ao local encontrou uma mulher, vestida com as roupas brancas dos ministros da Eucaristia, quebrando as imagens.

De acordo com o guarda, a mulher também usou uma cadeira para tentar atingir a imagem de Jesus Cristo pregado na cruz na parede atrás do altar.

— Me chamaram umas 2h30min da madrugada. Vi a mulher quebrando tudo e segurei ela lá até a polícia chegar. Nunca vi disso — lembra Santos.

De acordo com o coordenador da capela, Valdir da Rosa, foram destruídas duas imagens da Sagrada Família, duas do Sagrado Coração de Jesus, uma de Nossa Senhora Aparecida e um Anjo Miguel. Parte das imagens estava em pedestais e outra guardada no armário da sacristia. Cada imagem está avaliada, em média, em R$ 500.

Tentativa de furto

— Como se trata de material sacro enterrei ao lado da capela. Fiquei emocionado, triste por saber que existem pessoas assim. Ainda flagramos na bolsa da mulher castiçais e cálices que ela ia furtar — lamenta o coordenador.

Sensibilizados com o vandalismo dentro da igreja, o coordenador da capela comemora a iniciativa da comunidade em se mobilizar para comprar novas imagens. Ele acrescenta que empresários também entraram em contato com ele e se colocaram à disposição para ajudar.

O delegado de Içara, Fernando de Fáveri, aguarda o pároco da capela decidir se solicita ou não a abertura de um Termo Circunstanciado (TC), pois o ato de vandalismo foi cometido contra o patrimônio privado.

Até agora apenas um Boletim de Ocorrência (BO) foi formalizado. Em depoimento informal ao delegado, a mulher afirmou que quebrou as imagens porque estava perturbada. Caso seja instaurado um TC, ela deverá pagar cestas básicas, multa ou prestar serviços à comunidade.




Fonte: Diário Catarinense

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