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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vida de gado

A música do cantor nordestino Zé Ramalho diz tudo: "Povo marcado, povo feliz".

Marcadas pelo ferrete da dominação religiosa, cabeças capazes somente de crer (pensar é bem mais difícil) deixam-se leva, como bois, pela comitiva dos padres, pastores e políticos.

Gente simples (mesmo os possuem algum dinheiro), que quase nada lê, acomodada, temerosa do desconhecido, que se apavora com quimeras, deixa-se arrebanhar, qual gado, e vai no embalo da cantoria, achando que, assim, estará garantindo um lugar sob o pálio da Prostituta de Roma e no céu. É a procissão.

Aliás, pensando bem, a ICAR não é a Prostituta de Roma. Ela e os políticos seus aliados representam os asquerosos gigolôs. Prostitutos são os que, pobres de espírito, se deixam por eles dominar e explorar. O sistema é perverso e suas vítimas incontáveis.

Manifestação do tipo Procissão dos Círios de Nazaré,Procissão do Senhor dos Passos, Procissão de N. S. do Caravagio, festas de N. S. de Aparecida, procissão em homenagem ao Frei Bruno e outras manifestações "culturais" assemelhadas, são dignas de muito pesar.
Hilárias, se não fossem tristes, porque a mim não agrada, nem um pouco, ver meu pobre povo feito de otário, contente com ser espoliado.

É claro que a exloração não é praticada somente pela ICAR. O mercado da fé é extremamente concorrido, feroz e competitivo. Pelo dízimo, ou pela doação de bens diversos (imóveis, automóveis, etc...) a luta travada pelos mercadores da crença ingênua é renhida e suas vítimas se multiplicam, infelizmente, sob o olhar complancente, ou melhor, conivente, das chamadas lideranças políticas.

Safados, quadrilheiros. Políticos, padres e pastores, não passam de estelionatários, que vendem o que sabem não poder entregar: a suposta salvação, um lugar no céu.

Mas o circo parece agradar aos descerebrados, que tudo fazem para aplaudir os que sobem nos púlpitos, colocam-se atrás dos altares, caminham sob os pálios ou se utilizam, com maestria de finórios, de microfones e câmaras de rádio e TV.

Essa corja de águias, come os olhos, os fígados e o cu do povo, qual urubus em cima de carniças, mas o povo, no qual fazem constantes e quase irresistíveis lavagens cerebrais, ainda fica agradecido por ter sido estuprado e comemora com eles, em procissão, orando para santinhas achadas milagrosamente no mar ou em rios, surgidas do nada, como que por encanto.

Utilizam-se esses esbulhadores do povo, da liberdade religiosa, como campo franco para o engodo, para a rapina, porque não dizer, para a ladroagem. Não passam de um bando de corvos famintos.

Danem-se os que não gostarem da pureza e até da contundência das minhas palavras. Disse o que sinto!

A sacanagem maior, penso ainda, não é nem o abuso sexual de crianças e adolescentes, mas o autêntico estupro das consciências e dos bolsos de toda a comunidade de fiéis, deste ou daquele credo, indecência que é praticada diturnamente também contra os que se negam a professar qualquer culto, porque neles não acreditam.

Recentemente, um promotor do Vaticano (monsenhor Charles Scicluna) disse que os abusadores (pederastas e pedófilos) fariam um grande bem à Igreja se morressem. Eu amplio o raciocínio dele. As hierarquias ddos cultos, sem exceção, como um todo, fariam um grande bem à humanidade se cometessem suicídio em massa, acompanhados dos seus aliados da política.

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