A ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) está processando ambientalistas que fizeram relatórios contrários às atividades da empresa em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A alegação tenta qualificar os estudos como "danos morais". A primeira vítima foi a ambientalista Mônica Cristina Lima, bióloga do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj). O pneumologista e pesquisador Hermano Castro, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e o engenheiro sanitarista Alexandre Pessoa Dias, da Fiocruz, também são alvos das ações da Thyssen.
A razão? Todos eles constataram os malefícios que a CSA levou aos moradores da região. A lista, extensa, foi publicada pelo Jornal do Brasil em maio.
Câncer, abortos, alergias...
O I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental, realizado no ano passado, chegou a mover uma moção de repúdio contra a multinacional alemã ThyssenKrupp. A companhia, aliás, aderiu a uma estratégia cada vez mais popular entre empresas atacadas por ambientalistas: tentar calar seus algozes com acusações de "danos morais".
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