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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Alemães inescrupulosos tentam censurar ambientalistas que fizeram relatório contra a CSA


Jornal do BrasilJorge Lourenço

A ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) está processando ambientalistas que fizeram relatórios contrários às atividades da empresa em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A alegação tenta qualificar os estudos como "danos morais". A primeira vítima foi a ambientalista Mônica Cristina Lima, bióloga do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj). O pneumologista e pesquisador Hermano Castro, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e o engenheiro sanitarista Alexandre Pessoa Dias, da Fiocruz, também são alvos das ações da Thyssen.

A razão? Todos eles constataram os malefícios que a CSA levou aos moradores da região. A lista, extensa, foi publicada pelo Jornal do Brasil em maio.

Câncer, abortos, alergias...
Segundo Mônica Lima, a pesquisa na região revelou que a região apresenta alta incidência de abortos espontâneos e mais casos de câncer do que o normal, além de casos de alergia relacionados ao material expelido pela empresa. Tudo solenemente ignorado pelo relatório de impacto ambiental (RIMA) encomendado pelo governo do estado e feito pela empresa ERM Brasil.
O I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental, realizado no ano passado, chegou a mover uma moção de repúdio contra a multinacional alemã ThyssenKrupp. A companhia, aliás, aderiu a uma estratégia cada vez mais popular entre empresas atacadas por ambientalistas: tentar calar seus algozes com acusações de "danos morais". 

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