O novo governo líbio aplicou uma histórica rasteira nos ocidentais, quando, depois de assassinar Kadafi, a mando das empresas transacionais de petróleo, declarou que, doravante, o estado líbio se norteará pela sharia, impondo a religião islâmica sobre as leis civis. A Líbia, portanto, está migrando da condição de estado laico para estado assumidamente confessional e de forma declaradamente radical. Um desastre para a República.
Se o Vaticano imaginava que, derrubando Kadafi - ou alguém tem dúvida se o Vaticano estava envolvido na tramóia? - iria abrir o mercado da fé naquele país e fincar o pé nele, parece ter quebrado a cara.
Ao que tudo indica, o islamismo sunita imporá seu fundamentalismo e os outros cultos não terão muita vez na Líbia.
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