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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A CANTILENA PAPAL DA "COLABORAÇÃO" SERVE PARA DISFARÇAR A SUBSERVIÊNCIA BRASILEIRA

Numa afirmação o "sumo patife" tem razão: a história da mixórdia entre o Brasil e o Império Vaticano, tem sido, mesmo, muito "fecunda", para os cofres do Vaticano e seu patrimônio imobiliário.

O ouro e outras riquezas que têm migrado daqui (como de muitos outros países) para lá são imensuráveis, assim como inimagináveis as propriedades imobiiliárias que a "Prostituta de Roma" tem amealhado (utilizando-se de pessoas jurídicas que denomina Mitras, Dioceses, Paróquias, Congregações, Sociedades ...,  etc...).

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Vaticano/Brasil: Bento XVI pede respeito pela presença católica

Papa destaca «fecunda história conjunta» entre o país lusófono e a Santa Sé, que ajudou a «forjar o espírito brasileiro»

Cidade do Vaticano, 31 out 2011 (Ecclesia) – Bento XVI apelou hoje ao respeito pela “presença comunitária pública” da Igreja Católica no Brasil, destacando a importância de se cumprir o acordo assinado entre a Santa Sé e o Governo brasileiro, em 2008.
“A Igreja espera que o Estado reconheça que uma sã laicidade não deve considerar a religião como um simples sentimento individual que se pode relegar ao âmbito privado, mas como uma realidade que, ao estar também organizada em estruturas visíveis, necessita de ver reconhecida a sua presença comunitária pública”, disse o Papa ao novo embaixador brasileiro junto da Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda.
Para Bento XVI, o acordo de 2008 – contestado por alguns setores políticos no Brasil – “longe de ser uma fonte de privilégios para a Igreja ou supor uma afronta à laicidade do Estado, visa apenas dar um caráter oficial e juridicamente reconhecido da independência e colaboração entre estas duas realidades”.
“Cabe ao Estado garantir a possibilidade do livre exercício de culto de cada confissão religiosa, bem como as suas atividades culturais, educativas e caritativas, sempre que isso não esteja em contraste com a ordem moral e pública”, referiu.
Neste sentido, o Papa observou que a contribuição da Igreja não se limita a “iniciativas assistenciais, humanitárias, educativas”, mas “tem em vista, sobretudo, o crescimento ético da sociedade”.
Bento XVI falou também da “fecunda história conjunta do Brasil com a Igreja Católica”, sublinhando os “testemunhos em tantas cidades batizadas com o nome de Santos da tradição cristã” e os “inúmeros monumentos religiosos, alguns deles elevados a símbolo de identificação mundial do país”, como a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro.
Segundo o Papa, a Igreja “ajudou a forjar o espírito brasileiro”, caraterizado pela “generosidade, laboriosidade, apreço pelos valores familiares e defesa da vida humana em todas as suas fases”.
Bento XVI visitou o Brasil em 2007, estando prevista nova presença em 2013, para a 28ª Jornada Mundial da Juventude, que se realizará no Rio de Janeiro.
No seu discurso desta manhã, o Papa assinalou “campos de mútua colaboração” entre a Santa Sé e o maior país lusófono, em particular o da educação, “para o qual a Igreja contribui com inúmeras instituições educativas, cujo prestígio é reconhecido por toda a sociedade”.
Regressando ao tema do Acordo de 2008, Bento XVI disse que o ensino religioso confessional nas escolas públicas, “longe de significar que o Estado assume ou impõe um determinado credo religioso, indica o reconhecimento da religião como um valor necessário para a formação integral da pessoa”.
Outro campo indicado pelo Papa foi o da “justiça social”, reafirmando a Igreja Católica como “parceiro privilegiado” do Governo brasileiro “em todas as suas iniciativas que visem a erradicação da fome e da miséria”.
OC


Fonte: AGÊNCIA ECCLESIA

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