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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Queimem o Livro Verde

As análises da grande mídia sobre o conflito armado na Líbia acusam o líder líbio Muammar Gadhaffi de ser "assassino", "tirano", "ditador", que precisa ser deposto urgentemente para irradiar-se a "democracia", os "direitos civis" e a "liberdade".

Na invasão contra o afeganistão se utilizou o pretexto de que eles causaram os atentados de 11 de Setembro, mas o governo e povo afegão não tinham envolvimento ativo comprovado. Contra o Iraque se acusou de que possuissem "armas de destruição em massa"(O presidente americano Bush afirmava em público dias antes da incursão), outro argumento que caiu posteriormente. O convencimento sobre a "opinião pública" é mais uma vez obtuso, tosco, análogo às incursões anteriores no mundo árabe.

O petróleo líbio, que estava sendo nacionalizado desde o ano de 2009, é o tema que salta a mente de qualquer livre-pensador, sem necessariamente apelar para teorias conspiracionistas complexas. As corporações petrolíferas que possuem interesses na Líbia são dos mesmos Estados que a atacam e que financiam grupos internos rebeldes. Coincidência?
Entidades supranacionais como a ONU, OTAN e União Européia estão financiando um golpe de estado dentro de um país soberano, ignorando a declaração universal dos direitos humanos, as convenções de genebra e tudo que diz respeito ao direito internacional. Fontes independentes já estão aparecendo questionando os supostos ataques militares líbios contra civis nas últimas semanas, mostrando que não é bem assim, que o povo líbio estava ligeiramente tranquilo e que não houve crimes de guerra ou ataques excessivos militares de Gaddafi, e provavelmente ao que tudo indica, os líbios estão fugindo, sofrendo e morrendo em número infinitamente maior com o envolvimento das grandes potências. Vale lembrar um dado curioso; Em 1988 ocorrera o atentado de Lockerbie, perpetuado por terroristas líbios, e Gaddafi pagou integralmente indenizações as famílias dos mortos, fato ocultado das matérias biográficas-históricas tendenciosas sobre ele e seu governo.A guerra na Líbia não é positiva, seja para o ocidente/europa seja para os próprios líbios e seus vizinhos. Na Europa os desesperados e miseráveis imigrantes marroquinos e egípcios chegam fugidos de suas terras ancestrais para buscar uma qualidade de vida melhor, porêm não chegam os imigrantes vizinhos líbios. Gaddafi tornou a Líbia no segundo pais mais desenvolvido da África, avançando as diversas áreas sociais para que os líbios se desenvolvam no seu próprio lar. Geopoliticamente o governo de Gaddafi é importante para a manutenção da paz na região, ele conseguiu unificar todas as tribos e clãs, pelos quais sem uma liderança forte podem ficar a mercê de terrorismo e guerras civis intermináveis.

Paradoxo da guerra é que a Líbia seja um dos paises árabes mais avançados em direitos das mulheres, onde se permitia, até antes do conflito, deixar-se de usar roupas cobertas. O lado dos insurgentes já tornou novamente obrigatório o uso de hijabs, enquanto as feministas ocidentais estão caladas com tal retrocesso. Importa atentar algumas passagens do Livro Verde de Gaddafi, obra de filosofia política, ainda obscura no Ocidente. É descrito uma via alternativa de modelo social, nomeada como Terceira Teoria Universal. Nas entrelinhas podem estar razões "embrionárias" para que seu regime seja demonizado e tirado de circulação, visto que sua reforma social é benéfica ao povo e oposta a aqueles globalistas-plutocratas que dirigem a Exxon, a British Petroleum, CNN, ABC, MTV...

Gaddafi sobre as assembléias parlamentares

"A assembléia parlamentar é uma representação enganadora do povo e os regimes parlamentares constituem uma solução enganadora do problema da democracia; a assembléia parlamentar apresenta-se, fundamentalmente, como representante do povo, mas esse fundamento, em si, não é democrático, porque a democracia significa o poder do povo e não o poder de um substituto... O próprio fato da existência de uma assembléia parlamentar significa a ausência do povo. Ora, a verdadeira democracia só se pode estabelecer pela participação do próprio povo e não através da atividade desses substitutos."

Sobre a Imprensa

"A Imprensa é um meio de expressão da sociedade e não o meio de expressão de uma pessoa física ou moral. Logo, democraticamente, não pode ser a propriedade nem de uma nem de outra. No caso de um particular, proprietário de um jornal, o jornal é dele e exprime unicamente o ponto de vista dele. Pretender que seja o jornal da opinião pública é falso e sem qualquer fundamento, porque, na realidade, ele não exprime senão o ponto de vista de uma pessoa física. Não é democraticamente admissível que uma pessoa física possua um meio de difusão ou de informação. "

Sobre Nacionalismo

"O nacionalismo no Mundos dos homens e o instinto de grupo no mundo animal funcionam como a lei da gravidade no mundo mineral. Se, por um acaso, a massa solar se desagregasse a ponto de perder a sua gravidade, gases explodiriam em todas as direções e a unidade do Sol deixaria de existir. A unidade é, portanto, a base da sua sobrevivência. Em qualquer grupo o fator da unidade é um fator social, nacional. Um grupo pugna pela sua unidade nacional porque nela reside a sua possibilidade de sobreviver."

Sobre a mulher


"Todas as sociedades do mundo atual encaram a mulher apenas como um mero artigo de troca. O leste considera-a um bem de consumo para comprar e vender enquanto o ocidente não reconhece a sua feminilidade.[...] Ignorar as diferenças naturais entre homem e mulher e misturar os seus papéis é uma atitude absolutamente incivilizada, hostil às leis da natureza, destruidora da vida humana e causa genuína da deterioração da vida social humana."

Sobre esportes

"As massas são enganadas pelos instrumentos monopolistas, destinados a diverti-los e estupidificá-los, levando-as a aplaudir em vez de praticar. O esporte, enquanto atividade social, deve ser para as massas tal como o poder, a riqueza e as armas que devem estar nas mãos do povo. O esporte constitui um direito de todo o povo para a sua saúde e lazer. É pura estupidez deixar os seus benefícios apenas para alguns indivíduos e grupos que os monopolizam à custa das massas que para isso lhes dão facilidades e pagam as despesas. As milhares de pessoas que enchem os estádios para ver, rir e aplaudir são idiotas que não souberam praticar essa atividade elas próprias. Acumulam-se nas bancadas dos estádios, praticando a letargia e aplaudindo os heróis que lhes roubam a iniciativa."
Schulungsamt

Fonte: Blog INACREDITÁVEL

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