Liga de Lésbicas do Sul pede a retirada de crucifixos de prédios públicos
A LBL (Liga Brasileira de Lésbicas) no Rio Grande do Sul vai encaminhar à Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal de Porto Alegre uma petição para que sejam retirados os crucifixos das repartições públicas.
Ana Naiara Malavolta (foto), representante das lésbicas, disse que a entidade decidiu providenciar a petição por causa dos parlamentares que tomam decisão sob a influência das religiões, como em questões envolvendo a igualdade de direitos aos homossexuais.
“É preciso haver uma separação formal entre Estado e religião”, disse. Ela lembrou que a Constituição determina que o Estado seja laico.
O padre Leandro Padilha, da pastoral de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre, rebateu a crítica de organizações que apoiam a LBL de que o crucifixo nos espaços públicos seja um símbolo exclusivamente católico. Para ele, o símbolo “representa algo mais”. Mesmo assim, para resolver a questão, ele admitiu a fixação nas repartições de símbolos de outras religiões. “Deve existir diálogo entre pessoas com pensamentos diferentes.”
Afirmou que seria lamentável tirar “Deus das repartições públicas em uma sociedade já tão desumanizada."
A petição tem poucas chances de ser atendida, ao se julgar por comentário do deputado Alexandre Postal (PMDB), primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia. Ele disse que os parlamentares devem se ater a assuntos mais importantes, como o combate às drogas e garantia de abrigos aos idosos.
Com informação do Zero Hora, via PAULOPES WEBLOG
Ana Naiara Malavolta (foto), representante das lésbicas, disse que a entidade decidiu providenciar a petição por causa dos parlamentares que tomam decisão sob a influência das religiões, como em questões envolvendo a igualdade de direitos aos homossexuais.
“É preciso haver uma separação formal entre Estado e religião”, disse. Ela lembrou que a Constituição determina que o Estado seja laico.
O padre Leandro Padilha, da pastoral de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre, rebateu a crítica de organizações que apoiam a LBL de que o crucifixo nos espaços públicos seja um símbolo exclusivamente católico. Para ele, o símbolo “representa algo mais”. Mesmo assim, para resolver a questão, ele admitiu a fixação nas repartições de símbolos de outras religiões. “Deve existir diálogo entre pessoas com pensamentos diferentes.”
Afirmou que seria lamentável tirar “Deus das repartições públicas em uma sociedade já tão desumanizada."
A petição tem poucas chances de ser atendida, ao se julgar por comentário do deputado Alexandre Postal (PMDB), primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia. Ele disse que os parlamentares devem se ater a assuntos mais importantes, como o combate às drogas e garantia de abrigos aos idosos.
Com informação do Zero Hora, via PAULOPES WEBLOG
Nenhum comentário:
Postar um comentário