QUEM É MAIS BANDIDO: QUEM VENDE DROGAS (VICIANDO E TORNANDO DEPENDENTE E DOENTE UMA PARTE DO POVO) OU QUEM VENDE SUA VERGONHA E RECEBE DO ESTADO PARA FAZER DE CONTAS QUE DISTRIBUI VERDADEIRAMENTE JUSTIÇA, ENQUANTO COLABORA COM EXPLORADORES DO POVO TODO?
Por que essa gente não cria vergonha na cara , deixando-se cooptar por tão pouco?
Ou vão querer dizer que não fica uma certa "simpatia" em favor dos patrocinadores, no fundinho dos corações dos favorecidos?
Talvez este tipo de relacionamento explique situações como a morosidade do julgamento das ações dos poupadores, por exemplo.
O Judiciário brasileiro é assim: uma parte se entrega aos banqueiros, outra à Igreja, outra aos políticos e outra se mantém digna, é claro. Mas as mazelas dos que não possuem dignidade afetam a imagem e a credibilidade do conjunto, queiram os não aqueles que se conservam probos e inexpugnáveis.
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FREDERICO VASCONCELOS
GIULIANA VALLONE
INARA CHAYAMITI
DE SÃO PAULO
GIULIANA VALLONE
INARA CHAYAMITI
DE SÃO PAULO
A convite da Confederação Nacional de Seguros, instituição privada, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do TST (Tribunal Superior do Trabalho) participaram de seminário em hotel de luxo no Guarujá, em São Paulo, no início de outubro.
O evento, que aconteceu num hotel cinco estrelas, o Sofitel Jequitimar Guarujá, começou numa quinta-feira e prolongou-se até domingo.
No período, as diárias variavam de R$ 688 a R$ 8.668. Além dos ministros, desembargadores e juízes de tribunais estaduais participaram do seminário (veja imagens abaixo).
O congresso teve o apoio da AMB (Associação de Magistrados Brasileiros) e da Apamagis (Associação Paulista de Magistrados), mas não foi divulgado nos sites dessas entidades.
Foram discutidos assuntos de interesse dos anfitriões, como o julgamento de processos sobre previdência complementar e a boa-fé nos contratos de seguros.
O presidente da AMB, Henrique Nelson Calandra, diz que o seminário promovido pelas seguradoras "colaborou para o aperfeiçoamento da administração da Justiça do país" e que contou com o "debate de temas polêmicos".
Mas o diretor-executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, vê conflito de interesses na presença de juízes nesses eventos.
"No Executivo federal, ninguém pode receber presentes acima de R$ 100. Os magistrados também deveriam adotar esse critério", defende Abramo.
HISTÓRICO
Em 2009, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) pagou as despesas de magistrados do Trabalho acompanhados de suas mulheres em congresso num luxuoso resort na Bahia. Na ocasião, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) foi questionado sobre a falta de normas para juízes aceitarem convites desse tipo.
O tema viria novamente à tona no início deste mês, quando 320 juízes do Trabalho disputaram provas esportivas em Porto de Galinhas (PE). O luxuoso encontro foi patrocinado por empresas públicas e privadas.
Foi anunciado, então, que a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, pretendia apresentar no CNJ uma proposta para regulamentar a participação de juízes nesse tipo de evento.
A Folha apurou que se trata de uma ideia ainda não colocada no papel.
Fonte: FOLHA DE SP
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