Pastor admitiu pelo Twitter que errou |
“Na verdade, mencionei a palavra “vagabunda” para qualificar o caráter do artigo”, disse o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo em nota que reproduziu no Twitter. “De forma nenhuma me referi ao caráter da jornalista.”
Ele estranhou que a imprensa brasileira tenha se detido em uma única palavra da entrevista de quase uma página do NYT, “algo raríssimo de acontecer com um brasileiro”. “É só isso que se pode aproveitar dessa reportagem?”
Neste mês, esta é a segunda vez que ocorre um mal-entendido entre o pastor e a revista. No dia 9, ao relatar uma entrevista com o pastor por telefone, o site da Época disse que Malafaia ameaçou que ia “fornicar”(de fornicação) o líder gay que usou um vídeo editado para acusá-lo de incitamento à violência.
O pastor falou que, na verdade, o que afirmara foi a gíria “funicar”, no sentido de “arrebentar”. A palavra não consta de nenhum dicionário de gíria.
Íntegra da nota de Malafaia
Há uma semana concedi por três horas uma longa entrevista para o jornal The New York Times. De fato, usei uma palavra inapropriada, mas jamais tive a intenção de ferir a honra da jornalista Eliane Brum. Na verdade, mencionei a palavra “vagabunda” para qualificar o caráter do artigo escrito por ela, intitulado A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico, o qual era preconceituoso. De forma nenhuma me referi ao caráter da jornalista.
Após o mal-entendido, enviei um e-mail para Eliane Brum, esclarecendo o fato e pedindo as devidas desculpas. Afinal, errar é totalmente humano, e nunca deixei de reconhecer meus erros por vaidade pessoal. Quando erro, costumo pedir desculpas.
É lamentável que, após uma entrevista que rendeu quase uma página no The New York Times, algo raríssimo de acontecer com um brasileiro, a mídia se focou apenas em uma palavra. É só isso que se pode aproveitar dessa reportagem?”
Pr. Silas Malafaia
Fonte: http://www.paulopes.com.br/
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