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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Em defesa da Igreja, contra tudo e contra todos

Curioso é que o autor da crônica não se reporta aos interesses econômicos da própria ICAR, dona de bancos e ativos financeiros os mais variados, ações de indústrias cujos produtos são diretamente contrastantes com  as pregações da ICAR, entre outras incoerências.
Para o escritor, só os outros são maquiavélicos e buscam tirar proveito econômico da humanidade. A Igreja é vítima e não  a instituição que joga em qualquer das duas pontas (com os ricos e com os pobres, com governos de direita e de esquerda) desde que lhe renda riquezas.
O sítio "Doutrina Linear" nos leva ao Integralismo e ao, Linearismo, fazendo apanágio de famosos como PLÍNIO SALGADO, MIGUEL REALE, e GUSTAVO BARROSO.
Confesso que por PLÍNIO  e REALE nunca tive admiração, mas aprecio, com sérias reservas, algumas obras de BARROSO, independentemente da sua filiação religiosa e ideológica.
Quando denuncia a submissão do Brasil, que se porta como colônia de banqueiros, tem a minha simpatia, mas não se pode esquecer que a própria ICAR é dona de instituições financeiras do gênero e nos explora desde os albores da colonização dita "portuguesa".


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O COMPLÔ CONTRA A IGREJA
Cássio Guilherme

Nesse artigo vamos levantar uma questão de extremíssima gravidade e infinita polêmica: a infiltração de idéias pseudo-materialistas e pseudo-socialistas no âmago da Igreja Católica. Esse fato vem sendo percebido desde a Idade Média, mas nos últimos 150 anos, desde o lançamento do Manifesto Comunista de Marx e Engels em 1.848 se intensificou sobremaneira.
Vamos iniciar nossa jornada mais precisamente nos anos de 1.054 quando ocorreu o Cisma do Oriente. A igreja católica romana se separou da igreja ortodoxa Bizantina de Constantinopla e isso foi o primeiro triunfo dos mercadores e novos – burgueses, que tudo fizeram no sentido de provocar esse racha e enfraquecer a dogmática católica. Logo depois, a igreja começou a sofrer com novas teorias chamadas Nicolaísmo e Simonia. Entendia-se por clero nicolaísta aquele que desrespeitava os bons costumes, que levava vida marital, que era dado à bebida e ao jogo. O clero simoníaco negociava com objetos sagrados, vendendo sacramentos, títulos e cargos eclesiásticos. Essa excrescência acontecia porque várias pessoas ligadas aos mercadores de tecidos e especiarias ocupavam cargos na igreja, um primeiro sintoma de infiltração. A Reforma Gregoriana proibiu que leigos ocupassem cargos na igreja (1.075). Nessa época, os monarcas indicavam bispos, na maioria das vezes alinhados com os interesses da monarquia local. Em 1.078 os mulçumanos proibiram as visitações ao Santo Sepulcro em Jerusalém. Isso gerou o inicio das Cruzadas que representavam interesses internos da Igreja Católica em afirmar seu poder na Europa e tentar uma reunificação com a Igreja Ortodoxa. Desde que o papa urbano II pregou a realização das Cruzadas no Concílio de Clermont em 1.095 até fins do século XIII, foram inúmeras as expedições cristãs em direção ao oriente. Os resultados das Cruzadas foram de certa forma desastrosos para a Igreja, visto que diminui sua influência nas regiões da Europa e arruinou vários nobres doadores de recursos. Os únicos beneficiados com essas atitudes belicistas foram os mercadores apátridas que tudo fizeram para incentivar os confrontos entre cristão e mulçumanos, enriquecendo sobremaneira e apoderando-se de terras devolutas dos nobres mortos em combate.
Houve também um crescimento demográfico e um crescimento da produção agrícola na Europa a partir do século XI e teve início as Corporações de Ofício e os pólos comerciais de Veneza, Hamburgo, Lubeck, Bremen, Paris e Lion. Essa mudança de foco entre religiosidade da população e a idéia de riqueza e busca de lucros foi o início da derrocada dogmática Agostiniana da Igreja Católica. A Guerra dos Cem anos (1.337- 1.453) entre França e Inglaterra também causou estragos imensos na atuação da igreja, sobretudo na França, e mais uma vez os burgueses endinheirados tudo fizeram para alimentar essa carnificina preocupados apenas com seus lucros em materiais bélicos e suprimentos.
Desde a ascenção da burguesia, a Igreja começou a perder o monopólio da cultura, a qual mantivera durante séculos. Vários artistas apareceram e começaram a valorização dos aspectos Humanistas e Hedonistas em oposição aos valores dogmáticos espiritualistas e teocêntricos. A própria igreja acabou percebendo a necessidade de se adaptar aos novos padrões culturais, já que as universidades fervilhavam com as novas idéias discutidas a partir de textos antigos, que reapareceram através dos contatos feitos com o mundo Helenístico. A redescoberta de Aristóteles, como defensor do racionalismo, foi a razão das críticas à teologia Agostiniana.
Quatro movimentos históricos marcaram o início da Modernidade (séc. XV- XVIII): no plano cultural, o Renascimento; no religioso a Reforma Protestante; no político, o absolutismo e no econômico, o capitalismo comercial.
Em especial, o capitalismo influenciou profundamente esses outros movimentos. O Renascimento pôde se concretizar graças à abundância de recursos capitalistas. O Protestantismo tornou-se vitorioso devido ao papel da Burguesia Capitalista, desejosa de uma religião que não colocasse obstáculos aos interesses econômicos e o Absolutismo resultou do interesse burguês por um Estado forte que garantiria o mercado de bens e capitais. A cultura Humanista de Roger Bacon (1.214 – 1.294) e Erasmo de Roterdan (1.460- 1.536) começou a colocar as aspirações do homem como mais importantes do que os dogmas de fé e espiritualismo. A burguesia capitalista começava efetivamente seu ataque aos valores espirituais e morais, sobretudo dentro da Igreja Católica.
A partir do séc. XIII esses ataques à dogmática espiritualista começaram se intensificar. Guilherme D’Occam (1.280- 1.349), filósofo e teólogo, criou a doutrina do Nominalismo, segundo a qual as verdades de fé não eram suscetíveis de análise racional. O advento da imprensa de Guttemberg em 1.348 foi outro evento fundamental amplamente aproveitado pelos burgueses que começaram a difundir livros e panfletos com doutrinas alheias às crenças, até traduções fraudadas do Antigo Testamento e sobretudo do Novo Testamento.
O advento da sistemática Renascentista com novas posturas frente às artes, á cultura, às ciências foi uma manobra genial dos burgueses apátridas em direção ao desmantelamento da estrutura dogmática cristã e sobretudo uma incursão calculada contra a Igreja Católica. Não há dúvidas de que as descobertas científicas de Nicolau Copérnico (1.473- 1.543), Galileu Galilei (1.564 – 1.642) e Giordano Bruno (1.548- 1.600) muito contribuíram para o desenvolvimento de técnicas mecânicas e para a compreensão racional do universo e seus mistérios, mas, ao contrário do que explica os livros de História, não foi a Iigreja em si contrária a essas visões racionalistas, mas sim elementos infiltrados no seio da estrutura Eclesiástica que prontamente acusaram esses indivíduos de Hereges. Essa promoção da discórdia aconteceu mesmo quando Martinho Lutero (1.483- 1.541) publicou suas 95 teses em Wittemberg( 1517), condenando diversos posicionamentos da Iigreja e propondo uma nova estrutura de salvação e de entendimento dogmático religioso. O interessante é que comprovadamente esse posicionamento de Lutero visava a questionamentos teológicos e não políticos-sociais. Os absurdos cometidos pela Igreja foram questionados por Lutero do ponto de vista dogmático, mas os burgueses capitalistas viram nesse episódio um momento crucial para provocar distúrbios no domínio do clero e desestabilizar o poder da Igreja. Só a título de esclarecimento, Tetzel, o dominicano que vendia indulgências e artes sacras e que deixou Lutero furioso, era comerciante transformado em bispo pelos nobres, ou seja, um agente monetarista infiltrado. Tanto que o próprio Martinho Lutero enxergou essa manobra oportunista da burguesia e da nobreza corrompida e condenou todas as revoltas políticas que se sucederam contra a Igreja nos seus “Discursos contra as Hordas Criminosas e pilhagens dos camponeses (1.525)”. O capelão Ulrich Zwinglio (1.484- 1.531) que logo após Lutero, propagou suas idéias pela Europa condenando os sacramentos, as indulgências e retirando imagens das Igrejas também foi seduzido pela burguesia capitalista e acabou queimado depois da Paz de Vappel (1.531) entre católicos e protestantes, pelo simples motivo de “saber demais”. O francês João Calvino (1.509-1.564) que também propagou e incentivou a difusão dos conflitos entre a Igreja e os protestantes reuniu uma soma imensa de dinheiro em terras na França devido a doações de comerciantes endinheirados interessados em propagar a sua “Teoria da predestinação”. Essa posição pode se encontrada no livro de Weber: “A Ética Protestante e o espírito do capitalismo”.
Com o aperfeiçoamento do Mercantilismo nos séc. XVI e XVII e o início das atividades de exploração das colônias portuguesas e espanholas, somas vultosas de dinheiro e valores em ouro e prata foram fortalecendo ainda mais o poder de convencimento dos burgueses. A Igreja tentou reagir com a atuação da Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loiola (1.491- 1.556), tentando difundir a fé católica pelo mundo colonizado. Mas a investida da burguesia capitalista também foi grande e maciça nesse sentido. Importante citar também a cisão da igreja na Inglaterra com o pontificado romano através de “Ato de supremacia” do rei Henrique VIII que criou a Igreja Anglicana e expropriou todos os bens da Igreja na Inglaterra.
Nas artes e literatura, todo tipo de agressão à dogmática religiosa foi sendo desenvolvida nas obras literárias de Sheakespeare (1.564-1.616), Camões (1.524-1.580), Maquiavel (1.469-1.527), Lope de Vega (1.562-1.635), Jerônimo Bosch (1.450-1.516). Nas artes, a tendência espiritualista começou a sofrer golpes de Giotto (1.266-1.337), Botticelli (1.455-1.510), Leonardo da Vinci (1.452-1.519), Masaccio (1.401-1.428), Hans Holbein (1.497-1.543) e Albert Dürer (1.471-1.528). Todos de uma maneira ou de outra financiados pelo Mecenato, instituição de vários burgueses Mecenas que financiavam a literatura, as artes e as esculturas segundo seus interesses mercantilistas. Destacam-se entre esses burgueses os Médici de Florença, os Sforza de Milão, os Gonzaga de Mântua, os Augsburgs de Flandres e mesmo eclesiastas preocupados mais com a estética monetarista do que com o despertar de consciência espiritual (papas Nicolau V, Júlio II e Leão X). Mesmo figuras conhecidas como Dante Alighieri (1.265-1.321) e Michelangelo(1475-1563), e Donatello (1.386-1.446) em suas obras literárias e esculturas trouxeram à discussão a valorização humanista em detrimento do valor teológico.
Mas as maiores agressões à estrutura dogmática católica ainda estavam por vir. O desenvolvimento do Iluminismo, a partir dos séculos XVII e XVIII, começou a destruir de vez a análise Teocentrista da humanidade. Em nome de questionar o Absolutismo das Monarquias (outrora aliados aos burgueses), vários pensadores e filósofos incidiram seus ataques aos dogmas puramente cristãos, devidamente patrocinados pelos interesses escusos dos burgueses. Figuras como John Locke (1.632-1.704), Voltaire (1.694-1.778), Rousseau (1.712-1.778), Montesquieu (1.688-1.775), Quesnay (1.698-1.748) começaram a questionar o poder absolutista e a fazer incursões devastadoras ao pensamento de estruturação social. Todos através do movimento Fisiocrata, valorizavam o comércio, a usura, os juros, a transação metálica em detrimento claro dos valores éticos e morais da sociedade.
Sobretudo Adam Smith (1.723-1.790) que conclui que a política livre-cambista deveria ser valorizada e criou as bases da economia moderna e contemporânea através de seu livro “Investigação Sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações (1.776).Todos esses filósofos iluministas pregavam a liberdade para as populações, o livre-comércio, a valorização dos direitos do homem e do Humanismo, o fim das barreiras nacionais, o fim dos valores ético-morais, ideais muito bonitos mas que na prática serviam aos interesses da burguesia em aniquilar a Iigreja Católica e as monarquias. Era uma espécie de História dos lobos colocados na galinheiro para protegerem as galinhas”.
A independência dos EUA (1.776) e a Revolução Francesa (1.789), tão divulgadas como “Revoluções Populares” serviram mesmo para fortalecer os interesses dos grandes mercadores internacionais que queriam mesmo a derrocada do nacionalismo monárquico e da dogmática cristã. Iniciou-se com a Revolução Francesa a chamada “Era das atrocidades ideológicas”, ou seja, em nome de ideologias materialistas, milhões de seres humanos foram massacrados ou escravizados, isso em plena era moderna.
O advento da Revolução Industrial nos fins do séc. XVIII, com a mudança do foco mercantilista para o foco industrialista, continuou a agressão aos dogmas cristãos.O materialismo foi elevado à condição de novo dogma religioso e em nome do lucro a escravidão e o trabalho braçal escravizante foram aceitos e incentivados.O respeito humano e a ética moral e religiosa foram idéias que sucumbiram frente ao desejo sórdido ganancioso dos novos burgueses industrialistas .Os ataques á Igreja continuaram ferozes e implacáveis. É surpreendente que em 100 anos de exploração brutal do ser humano pelo sistema capitalista não aja qualquer intervenção da cúpula da Igreja católica contra esse absurdo( com certeza, vários eclesiásticos trabalhando internamente pelos interesses monetaristas, não teológicos)..
Mas, para aqueles que pensavam que todo o mal contra o dogma cristão já tinha sido feito, o pior ainda estava por vir. Os operários começaram a se rebelar contra os patrões de forma violenta, quebrando fábricas, matando os exploradores, infringindo pesadas perdas aos acionistas e financistas. Foi nesse contexto que os burgueses apátridas lançaram seu golpe mais duro e sórdido contra os valores da raça-humana. Arrumaram um acadêmico mentiroso chamado Karl Marx e inventaram o comunismo. Quais as bases filosóficas dessa nova tese?A principio proteger os interesses dos trabalhadores, promover a luta de classes, acabar com a propriedade privada e explicar as relações humanas como relações puramente econômicas e materialistas.O leitor irá então dizer: ora e esses não são objetivos nobres? Claro que são, só que ao invés de criados pelos proletários foram elaborados pelos próprios burgueses –patrões. Engels, amigo de Marx, que o ajudou a elaborar o Manifesto Comunista de 1848 era um dos homens mais ricos da Europa. Seu pai era industrial de algodão e acionista de várias fábricas de tecidos, entre elas a tecelagem Manchester. Não é estranho essa boa vontade repentina dos ricos? E qual os 2 objetivos centrais do comunismo? Destruir a religião; dizia Marx: - “A religião é o ópio do povo”, e destruir o nacionalismo e as monarquias; dizia Marx: - “Trabalhadores, uni-vos” independente de Pátria. Esses 2 objetivos , por Coincidência , não eram os Mesmos dos Mercadores apátridas desde a Iidade Média ? Essa teoria Marxista foi sendo espalhada durante todo Séc XIX pelo mundo, procurando conflitos e animosidades entre trabalhadores e patrões e corrompendo as estruturas dogmáticas espirituais com as reduções simplistas do Materialismo Histórico de Marx e Engels. As idéias Mundanas e ateístas do comunismo obrigaram a Igreja a responder esse absurdo com a encíclica “Rerum Novarum” do papa leão XIII de 1.891 que condenou a Tática Materialista do Marxismo, e suas conseqüências. Outra característica do comunismo era difundir mentiras e inverdades históricas nos países e jogar protestantes contra católicos e Muçulmanos contra judeus, e vice – versa. O jogo materialista do comunismo tinha como objetivo central o enfraquecimento das religiões. Nesse contexto puramente materialista, desde o séc. XVII, uma nova filosofia começa a ganhar corpo: o cientificismo. Deslumbrados pelas descobertas científicas e novas técnicas físicas e biológicas o homem parece acreditar de vez que o Humanismo fosse triunfar, destruindo qualquer vínculo com a fé. O racionalismo, filho do materialismo, assume proporções gigantescas e contamina os ideais de todas as pessoas. Desde o empirismo inglês e o racionalismo cartesiano o homem não se sentia tão seguro para abandonar de vez a Deus.
A Teoria do Evolucionismo de Charles Darwin (1.808-1.882) e o avanço das teorias matemáticas, físicas e químicas pareciam desvencilhar o homem de vez de seu compromisso com o criador. A economia mundial se tornou complexa e os capitalistas avançaram de forma impiedosa seus interesses sobre os países do continente Africano e Asiático (época dos Imperialismos formais) e de forma indireta sobre os países do continente Americano (Imperialismos informais).
O empenho dos burgueses apátridas em auferirem lucros e riquezas continuava gigantesco e também seus objetivos de aniquilarem a influência da Igreja nos países. A virada do séc. XIX para o séc. XX foi um momento crítico nesse confronto entre interesses capitalistas e formação doutrinária cristã. O fortalecimento monetário das nações imperialistas, sobretudo Inglaterra, França, Alemanha e o Império Austro-Húngaro permitiram-lhes desenvolver máquinas de guerra cada vez mais poderosas, o que convergiu depois na I Grande Guerra em 1.914. O desprezo pela raça humana e sua estrutura espiritual se tornou regra após esse conflito.
Vamos chegar agora no ponto crucial dessa análise, a Revolução Russa de 1.917. Esse movimento representou, sem dúvida a maior investida de todos os tempos da raça humana contra os valores éticos e morais da civilização. Em nome de uma “Revolução Proletária”, todo tipo de atrocidade foi cometida contra os cristãos, judeus,protestantes e outros seguidores de cultos religiosos.
Nunca é demais lembrar 3 coisas: 1) A Revolução Russa aconteceu em 1.917, e as enormes minas de petróleo, carvão e gás natural foram descobertas no Cáucaso, em 1.914; 2) Lênin e Trotsky, os dois satânicos artífices da Revolução, receberam enormes financiamentos de burgueses capitalistas, o primeiro dos financistas de Londres e o segundo dos industriais e banqueiros de Nova York; 3) o episódio de aparecimento da virgem de Fátima em 1.917 em Portugal foi de certa forma abafado por segmentos da Igreja, pois a virgem fez 3 revelações às 3 crianças e uma delas foi sobre a barbárie ensandecida dos comunistas na Rússia (alguns místicos levantaram a hipótese de que essa batalha estava inserida inclusive num plano dimensional além do nosso, entre os anjos satânicos ateus comunistas e os anjos de Deus). O que se seguiu após 1.917 na Rússia, na Ucrânia, na Polônia, na Bielorússia, na Romênia, na China, no Camboja, e vários outros países é inenarráível e inacreditável. O comunismo seguindo as orientações materialistas do Marxismo, condenou à morte mais de 100 milhões de pessoas, muitas de fome e frio, num ato carniceiro e selvagem que só pode ser analisado profundamente por estudiosos de satanismo e ocultismo. Milhares de igrejas, templos, sinagogas e locais de culto foram saqueados e queimados. Milhares de padres e bispos foram assassinados covardemente pelos “revolucionários”, como podemos encontrar narração nos livros “O complô contra a igreja” de Maurice Pinay e o “Livro Negro de comunismo”. Padres e freiras na Polônia foram mortos, queimados e empilhados com o crucifixo de nosso Senhor Jesus Cristo enterrado no peito e no ânus (Hungria, igreja de Wilczec 1.919). Mas aí o leitor pode perguntar: mas isso é obra dos comunistas e não dos capitalistas? Entretanto, a verdade não pode ser escondida: os comunistas foram financiados pelos capitalistas e são na verdade “farinha do mesmo saco”.
Os materialismos que se seguiram a essa Revolução são conhecidos de todos. O materialismo doutrinário do Fascismo, que colocou o Estado acima das ambições pessoais e espirituais do ser humano. O materialismo nazista que baseado nas doutrinas de Goubineau e Nietzsche desconsiderava o caráter dogmático cristão do homem valorizando apenas sua condição racial. E por fim, o avanço do cientificismo aético e amoral baseado apenas no lucro, que criou a bomba atômica, as armas de destruição em massa e os meios de telecomunicações. Cumpre lembrar ainda a invenção do rock and roll e suas músicas agressivas à família, sua atuação pervertida e subversiva na mente dos jovens, tudo ao gosto do ateísmo burguês.
No caso do Brasil recente temos vários exemplos que servem para ilustrar o complô contra a igreja. A tal “Teologia da Libertação” que baseada em idéias marxistas e no equívoco da “comunização da igreja” contamina as mentes e ações do clero, com indivíduos claramente infiltrados como Frei Betto e Frei Leonardo Boff. Essa freira assassinada Dorothy Stang, ex-espiã da CIA, que ao invés de divulgar a palavra de Deus, monitorava os recursos da Amazônia por 30 anos. Esse padre Medina que faz a intermediação dos interesses de milícias terroristas como as FARC e os Governos. E toda sorte de bispos e padres empenhados em usurpar os bens da igreja e enxovalharem os dogmas cristão, a ponto de um “bispo” inglês ter ajudado a escrever uma peça teatral nos anos 80: “O Cristo gay”.
Para finalizar esse artigo, queremos deixar claro que não somos os defensores autorizados da igreja católica ou de qualquer religião. Só procuramos confrontar os interesses do Humanismo ateísta e burguês e a dogmática espiritualista, sobretudo a dogmática cristã. Parece que as forças satânicas estão sempre na espreita.o futuro nos dirá os próximos confrontos!!
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES FINAIS:
1) Devemos reconhecer os erros históricos cometidos pela Igreja Católica, mas nossa tese principal é de que esses erros, sobretudo os mais evidentes ( como a condenação de Galileu, por exemplo, por ter dito que a Terra orbitava em torno do Sol), em sua quase totalidade estiveram relacionados com elementos escusos infiltrados na Instituição. Não desprezamos os avanços científicos alcançados pelo Homem, entretanto, defendemos veementemente a idéia de que Ciência e Fé devem ter caráter indissolúvel e não o contrário.
2) Todo direito têm as pessoas de questionar dogmas teológicos, como fez Martinho Lutero. O que se torna repreensível é o fato de esculhambarmos nossa fé e nossa crença espiritual em nome do materialismo monetarista. Os protestantes sempre tiveram muita razão em criticar o materialismo infiltrado no seio da Igreja Católica. Essa luta deve ser contra esse materialismo abjeto e não contra a dogmática cristã.
3) Pouca gente sabe que o instituto da Inquisição condenou várias pessoas à morte não por má-fé ou questionamentos dogmático, mas por interesse monetaristas. Vários eclesiásticos mercadores infiltrados no Concílio da Santa Inquisição, mandavam matar seus concorrentes comerciantes em nome de sua “ Pouca-fé”. Vários judeus foram condenados à morte por sua atuação de comércio, até por outros judeus e mercadores escondidos no seio da Igreja. Essa tese ensinada nos “ livros de História” de dizer que a Inquisição só matou hereges e bruxos é puro blefe histórico.
4) Não poderíamos deixar de citar também nesse artigo a pressão gigantesca de grupos capitalistas industriais junto à Santa Sé no sentido de a Igreja condenar o Planejamento Familiar Consciente. Esses grandes industirais e mercadores, necessitam de fartura de mão-de-obra, sobretudo nos países do 3° mundo, para que o custo de seus produtos seja reduzido ao máximo, com salários baixíssimos e lucros exorbitantes. Erro grave comete a Igreja Católica ao se colocar contra as políticas de Planejamento Familiar( não estamos apoiando Controle de Natalidade, isso sim um absurdo inventado por materialistas). Com essa atitude a Igreja está beneficiando indiretamente os burgueses que sempre atacaram e vilipendiaram a dogmática católica. O direito das famílias planejarem de forma racional o número de filhos serviria para solidificar a instituição Família e o direito de viver condignamente de todos os cidadãos.

Fonte: .doutrina.linear.nom.br/O%20COMPL%D4%20CONTRA%20A%20IGREJA.htm

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