Ministro: é inaceitável cântico 'bate até morrer' de militares
O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que é "inaceitável", caso seja verdadeira, a história de que militares do 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio, teriam cantado refrões com apologia à violência enquanto corriam nas ruas da cidade. Durante treinamento na rua Barão de Mesquita, os oficiais, de acordo com relatos publicados pela coluna de Ilimar Franco, do jornal O Globo teriam gritado: "Bate, espanca, quebra o osso. Bate até morrer". Um instrutor perguntou: "E a cabeça?". O grupo respondeu: "Arranca a cabeça e joga no mar". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Em entrevista ontem no Senado, onde se encontrou com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), o ministro, segundo o jornal, chegou a ensaiar um repúdio ao treinamento dos militares, mas depois adiantou que a conclusão de uma sindicância interna minimizará o episódio. "Se verdadeira (a história), é absolutamente inaceitável. Mas as informações até agora indicam que não teria ocorrido como o descrito ali." Mesmo com as críticas, esse tipo de cântico indicado costuma fazer parte de treinamentos de Forças Armadas e polícias.
Fonte: TERRA
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