Quem sabe, algum dia, os governantes brasileiros aprendem a lição da Irlanda e nos livram da influência "diabólica" do Império do Vaticano!
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Ministro Shatter disse
'não' ao pedido da Igreja
Um pequeno episódio confirmou que continua tenso o relacionamento entre o governo da Irlanda e a Igreja Católica: o ministro Alan Shatter foto), da Defesa, se recusou a fornecer uma “guarda de honra” a uma procissão por ocasião de um congresso internacional do Vaticano realizado recentemente em Dublin.
Representantes da Igreja se declararam “chocados” com a recusa e afirmaram que se trata de um "preconceito cego". O governo respondeu não ser "adequada" no caso a concessão de uma guarda.
A última vez que a Igreja Católica contou com uma “guarda de honra” foi em 2001, durante a apresentação das “relíquias” de Santa Teresa de Lisieux.
Desde então, o tratamento do governo irlandês para com a Igreja Católica se deteriorou bastante por conta dos escândalos dos padres pedófilos. Em julho de 2011, o primeiro-ministro Enda Kenny acusou o Vaticano de ter “caráter doentio” por acobertar os seus pedófilos.
Terry Sanderson, presidente da Sociedade Secular Nacional, apoiou a decisão do governo. Ele disse que a Irlanda é uma sociedade multicultural e, por isso, o governo tem de se manter neutro em termos de religião.
Na avaliação de observadores, existe um quase rompimento da Irlanda com a Igreja, o que está acelerando no país o processo de secularização. A Irlanda já foi tida com um dos países mais católicos do mundo, ao lado do Brasil.
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