Desde o mês de abril, quando o Banco do Brasil iniciou o movimento de redução de juros, as taxas do cheque especial recuaram nos maiores bancos do país. Apesar disso, os chamados “bancões” figuram entre os maiores cobradores de juros nessa modalidade de crédito – que só perde para o cartão de crédito.
Segundo dados do Banco Central, Citibank (10,27% ao mês), HSBC (10,23%) e Santander (10,21%) tem a maior taxa no cheque especial.
Em abril, essas taxas variavam de 10,34% (Santander) a 10,15% (Citibank e HSBC). Ou seja, os dois primeiros colocados aumentaram suas taxas no período.
Bradesco e Itaú Unibanco inverteram posições no ranking.
Em abril, o Itaú tinha a oitava maior taxa (8,83%) e o Bradesco a décima (8,76%), em uma lista de 30 bancos. Atualmente, o Bradesco cobra 8,62% – a nona mais alta – e o Itaú, 8,59% (a 11ª mais alta).
O Banco do Brasil – que puxou o processo de redução de juros – não caiu significativamente no ranking: tem, atualmente, a 14ª taxa mais alta, com 6,51%. Em abril, o banco cobrava 8,61%, 12ª mais alta.
A Caixa é a exceção. Atualmente, tem a sétima taxa mais baixa do mercado, com 4,28% ao mês, contra 4,36% de abril, a oitava mais baixa à época.
Fonte: Banco Central
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