Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PARAGUAY - Pedem imposto a multinacionais para demandas sociais





 

Assunção, 20 set (Prensa Latina) O presidente da Confederação da Classe Trabalhadora, Julio López, exigiu hoje ao governo a cobrança de impostos a multinacionais e agroexportadoras para cobrir as justas demandas sociais dos trabalhadores paraguaios.

Em declarações à Prensa Latina, López ressaltou a necessidade de um reajuste salarial de 20% a todos os empregados e funcionários públicos estatais, durante mobilização da organização que lidera, a qual, assinalou, reúne 50 sindicatos do setor público.

Exigimos ao governo que reverta sua orientação atual de tentar equilibrar o orçamento do Estado com base na restrição dos direitos dos trabalhadores, afirmou.

López recordou que os salários têm sofrido os efeitos da inflação e enfrentado uma desvalorização significativa a esta altura do ano, acentuada nos últimos meses.

Nesse sentido, chamou a abordar os aspectos de caráter estrutural e considerou como inaceitável que os grandes exportadores e as multinacionais presentes na nação simplesmente não paguem impostos, sobretudo enquanto o Governo alega falta de fundos suficientes.

Há que aplicar de uma vez o imposto à exportação da soja e da carne, assim como às empresas de telefonia celular, ou seja os setores empresariais e multinacionais que mais extraem mais-valia de nosso país sem pagar impostos, expressou.

O dirigente sindical assinalou que aplicando só 10% de imposto a "sojeros" o Estado arrecadaria 120 milhões de dólares a mais para atender as prioridades do povo.

O atual presidente Federico Franco não somente disse zero aumento salarial para os trabalhadores do Estado, como também restringiu o investimento destinado ao campo social e negou benefícios estabelecidos nos contratos coletivos, que dependem da situação econômica dos organismos, afirmou.

López denunciou também a política de perseguição sindical, política e ideológica, impulsionada pelo Governo com mais de dois mil 500 despedidos em apenas 60 dias.

Como elemento agravante, narrou que estão sendo despedidos funcionários públicos sem motivo algum mas, ao mesmo tempo, se contrata pessoas de sua mesma tendência política tendo em vista as eleições do próximo ano .

Seguiremos convocando o aumento das atividades, convocando à luta, para pressionar o governo até que mude de posição, declarou finalmente.

ocs/jrr/cc
Modificado el ( jueves, 20 de septiembre de 2012 )



Fonte: PRENSA LATINA

Nenhum comentário: