Sabem aquela "agência" ("de desenvolvimento" do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim) que está sendo investigada, junto com o Ministro Luppi, sob suspeita de irregularidades?
Pois é a mesma que aparece como pessoa jurídica interposta pela Mitra para receber os recursos públicos que foram empregados no restauro da Igreja de São João Batista.
Eu a inclui - assim como seu administrador JAIR NONGA SEBASTIÃO DE AMORIM - no pólo passivo da ação popular que propus contra o convênio que transferiu dinheiro do Estado de SC para a Igreja Católica.
A sentença de primeiro grau (juiz Luiz Antonio Zanini Fornerolli) foi desfavorável ao interesse coletivo e já interpus apelação para o TJ/SC, onde espero ver revertido o resultado adverso, por estar convencido de que o convênio deve ser anulado e devolvidos os recursos indevidamente aplicados no templo católico aos cofres públicos, pela Mitra (a entidade favorecida), pelos seus asseclas da ADRVALE e pelo Secretário de Turismo do Estado.
Se alguém quiser acompanhar o andamento do processo equivale ao de nº 023.09.063358-2.
-=-=-=-
Fonte: TERRA
A sentença de primeiro grau (juiz Luiz Antonio Zanini Fornerolli) foi desfavorável ao interesse coletivo e já interpus apelação para o TJ/SC, onde espero ver revertido o resultado adverso, por estar convencido de que o convênio deve ser anulado e devolvidos os recursos indevidamente aplicados no templo católico aos cofres públicos, pela Mitra (a entidade favorecida), pelos seus asseclas da ADRVALE e pelo Secretário de Turismo do Estado.
Se alguém quiser acompanhar o andamento do processo equivale ao de nº 023.09.063358-2.
-=-=-=-
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ajudou pessoalmente a ONG de um colega de partido mesmo depois de a Polícia Federal abrir um inquérito criminal para investigar suspeitas de irregularidades em convênio da entidade com a pasta, no valor de R$ 6,9 milhões. A ONG Adrvale (Agência de Desenvolvimento do Vale do Rio Tijucas e Rio Itajaí Mirim), de Santa Catarina, é presidida por Osmar Boos, ex-candidato a vereador pelo PDT em Brusque (SC). A investigação da PF, que tramita em segredo de Justiça, começou em maio de 2009, com base em um relatório da CGU (Controladoria Geral da União) que apontou o uso de funcionários e empresas-fantasmas em convênio de 2007, já sob a gestão Lupi, para qualificação de trabalhadores. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Em fevereiro de 2010, nove meses depois do início da investigação da PF, Lupi foi até Florianópolis para um evento com a participação de dirigentes da Adrvale. Na ocasião, o Ministério do Trabalho sabia das irregularidades apontadas pela CGU, mas afirma que desconhecia a existência de um inquérito policial a respeito. No encontro em Florianópolis, Osmar Boos assinou mais dois convênios com o ministério e recebeu das mãos de Carlos Lupi a ordem de serviço que autorizava a entidade a executar outros projetos da pasta, no valor de R$ 1,7 milhão. Além desses, outros três foram assinados posteriormente. O inquérito da PF foi aberto para investigar supostos crimes em contratos sem licitações. O convênio de R$ 6,9 milhões entre o ministério e a Adrvale previa a qualificação de 4 mil jovens em cidades de Santa Catarina. Com o dinheiro, a ONG subcontratou outras entidades e não fez licitações. A entidade diz, contudo, que as contratações foram legais e que o serviço foi prestado com qualidade. No fim de 2010, a PF finalizou o inquérito e indiciou um ex-presidente da Adrvale pela dispensa de licitação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário