Cinco mil manifestantes protestam contra Wall Street na Califórnia
02 de novembro de 2011 • 20h02 • atualizado 03 de novembro de 2011 • 03h17
02 de novembro de 2011 • 20h02 • atualizado 03 de novembro de 2011 • 03h17
Milhares de pessoas protestam em Oakland contra a crise no sistema financeiro mundial
Foto: AP
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Cerca de 5 mil manifestantes do movimento anti-Wall Street, aos quais se uniram professores que pedem subsídios para a educação pública, protestaram nesta quarta-feira em Oakland (Califórnia).
O acampamento dos militantes de Occupy Wall Street (Ocupe Wall Street) de Oakland havia sido evacuado na semana passada pela polícia, em meio de enfrentamentos entre os manifestantes e os oficiais, que resultaram em centenas de detidos e feridos, entre eles um ex-combatente da guerra do Iraque.
Os manifestantes tentaram sem sucesso fechar o porto de Oakland, um dos mais importantes dos Estados Unidos. A prefeita da cidade, Jean Quan, criticada por sua gestão das manifestações, emitiu um comunicado pedindo calma.
"O chefe da polícia, Howard Jordan, e eu estamos decididos a respeitar o direito de todos os manifestantes, mas é nosso dever garantir a segurança da população", disse. Apenas seis semanas depois da criação, o movimento Ocupe Wall Street (OWS) já pediu para registrar até mesmo o nome como marca.
O movimento nascido em Nova York provoca interesse tanto pelos temas que aborda - crescentes desigualdades, poder do mundo das finanças - como pela renda que pode gerar a partir de produtos como camisas e gorros com o nome.
Em 24 de outubro, os ativistas do OWS, que acampam desde meados de setembro na Praça Zuccotti, perto de Wall Street, decidiram apresentar uma demanda para registrar o nome do movimento à agência governamental americana de marcas e patentes.
"Há varias organizações que tentam ficar com a marca ''Occupy Wall Street''", explicou o advogado que atua no caso, Samuel Cohen. "O movimento apresentou o pedido puramente a título defensivo, para ter certeza de poder continuar utilizando o nome sem ter que lutar contra outras organizações", disse.
Fonte: TERRA
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