Não fora a cooptação dos Ministros dos Tribunais do topo da pirâmide do Judiciário pelo sistema financeiro (nacional e internacional), assim como a ação nefasta da FEBRABAN, até que as coisas poderiam melhorar para os consumidores de serviços bancários lesados diariamente pelos urubus do setor.
As ações referentes aos rendimentos da poupança, surrupiados pelos Bancos, por exemplo, estão empacadas. Isto porque a FEBRABAN entrou com uma ADIn e o STF, que está sentado em cima do processo, não julga aquela nojeira com a celeridade que a Constituição determina.
Enquanto aquela ação não é decidida, todas as outras, que tratam do mesmo tema, estão paralizadas, para gáudio dos banqueiros, que emprestam a juros estratosféricos e, se pagarem o que devem, suportarão módicos encargos financeiros agregados ao principal das condenações.
Enquanto aquela ação não é decidida, todas as outras, que tratam do mesmo tema, estão paralizadas, para gáudio dos banqueiros, que emprestam a juros estratosféricos e, se pagarem o que devem, suportarão módicos encargos financeiros agregados ao principal das condenações.
Se o Judiciário aplicasse os mesmos juros que o "Mercado" às condenações contra bancos e financeiras, não existiria morosidade. Mas a SELIC, que serve de parâmetro para os juros bancários, não se aplica aos outros créditos, tudo por determinação dos adeptos de Mamon, que mandam e desmandam nos governos brasileiros.
É por isto que nosso país foi chamado de "Colônia de Banqueiros" pelo escritor brasileiro GUSTAVO BARROSO.
Somos um povo de merda, desfibrado, submisso e subserviente, sem a menor capacidade de reação, mesmo quando todo o interesse coletivo é vilipendiado. Por tal característica nos rotulam como um povo "bonzinho".
Em suma: os juízes da base da pirâmide e tribunais do meio ainda conseguem distribuir Justiça, mas, quando chegamos no topo, falam os acólitos dos capitalistas e o castelo de cartas desmorona.
Assim, inaugurar novas Varas de Direito Bancário parece que irá resolver o problema, mas, no fundo, é apenas uma panacéia, eis que o sistema é montado para não funcionar contra os "grandes" (grandes ladrões, grandes corruptos, grandes financistas).
Em suma: os juízes da base da pirâmide e tribunais do meio ainda conseguem distribuir Justiça, mas, quando chegamos no topo, falam os acólitos dos capitalistas e o castelo de cartas desmorona.
Assim, inaugurar novas Varas de Direito Bancário parece que irá resolver o problema, mas, no fundo, é apenas uma panacéia, eis que o sistema é montado para não funcionar contra os "grandes" (grandes ladrões, grandes corruptos, grandes financistas).
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O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Trindade dos Santos, instalou nesta segunda-feira (7/11) mais duas unidades judiciais em Santa Catarina. A Unidade de Direito Bancário, localizada anteriormente no Fórum Central, foi dividida em três novas unidades - 1ª, 2ª e 3ª Vara de Direito Bancário -, agora instaladas no antigo prédio da Academia Judicial, na rua Anita Garibaldi, centro de Florianópolis.
O juiz diretor do Fórum Central, Cyd Carlos da Silveira, ressaltou a importância dada nesta gestão à Justiça de 1º grau: “além da instalação das novas unidades, reformas foram feitas em diversos fóruns do interior, e o Tribunal vem adotando modernas técnicas de gestão, com planejamento e estabelecimento de objetivos e metas a serem cumpridas”. O juiz aproveitou para agradecer a servidores, magistrados e todos que colaboraram na consolidação dessas novas unidades.
O desembargador Trindade dos Santos afirmou que seria de grande importância a instalação de uma vara de cunho social, como de direito de família ou cível, mas ressaltou que o Judiciário deve atender a todos os setores. Lembrou que a antiga unidade, com mais de 23 mil processos, não tinha como permanecer com apenas um magistrado. Eram necessários novos investimentos para que o Judiciário catarinense pudesse prestar um serviço de qualidade nas demandas bancárias. Após o descerramento das placas, o juiz diretor convidou o presidente e demais autoridades presentes a conhecer as instalações das novas varas.
A cerimônia contou também com a presença do juiz instalador Marcelo Pizolati, atualmente responsável pela 1ª Vara. O Tribunal Pleno deverá, posteriormente, designar os juízes que ficarão responsáveis pelas outras duas unidades. As novas varas receberão aproximadamente 7,9 mil processos cada. Cerca de 13 mil já estão disponíveis virtualmente.
As varas instaladas nesta segunda-feira são a 42ª e 43ª unidades de um total de 47 novas varas que o Tribunal de Justiça começou a instalar em 2010 - projeto que segue até o final da gestão do atual presidente.
O juiz diretor do Fórum Central, Cyd Carlos da Silveira, ressaltou a importância dada nesta gestão à Justiça de 1º grau: “além da instalação das novas unidades, reformas foram feitas em diversos fóruns do interior, e o Tribunal vem adotando modernas técnicas de gestão, com planejamento e estabelecimento de objetivos e metas a serem cumpridas”. O juiz aproveitou para agradecer a servidores, magistrados e todos que colaboraram na consolidação dessas novas unidades.
O desembargador Trindade dos Santos afirmou que seria de grande importância a instalação de uma vara de cunho social, como de direito de família ou cível, mas ressaltou que o Judiciário deve atender a todos os setores. Lembrou que a antiga unidade, com mais de 23 mil processos, não tinha como permanecer com apenas um magistrado. Eram necessários novos investimentos para que o Judiciário catarinense pudesse prestar um serviço de qualidade nas demandas bancárias. Após o descerramento das placas, o juiz diretor convidou o presidente e demais autoridades presentes a conhecer as instalações das novas varas.
A cerimônia contou também com a presença do juiz instalador Marcelo Pizolati, atualmente responsável pela 1ª Vara. O Tribunal Pleno deverá, posteriormente, designar os juízes que ficarão responsáveis pelas outras duas unidades. As novas varas receberão aproximadamente 7,9 mil processos cada. Cerca de 13 mil já estão disponíveis virtualmente.
As varas instaladas nesta segunda-feira são a 42ª e 43ª unidades de um total de 47 novas varas que o Tribunal de Justiça começou a instalar em 2010 - projeto que segue até o final da gestão do atual presidente.
Fonte: PORTAL DO TJ/SC
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