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quarta-feira, 25 de julho de 2012

O VINHO E A ENTRADA DA RÚSSIA NA OMC




Quanto passará a custar o vinho?

Por Margarita Bogatova 
25.07.2012, 14:18 


© colagem: Voz da Rússia


O vinho importado será mais barato após a entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio? Peritos russos avaliam a influência da entrada da Rússia na OMC em diferentes setores econômicos. Naturalmente, em primeiro lugar, a entrada na OMC alterará as possibilidades de captar investimentos estrangeiros. Ao mesmo tempo, o país deverá manter a mesma linha de desenvolvimento da economia.


A OMC criará condições para a diminuição dos preços de vinho importado, mas os preços internos serão influenciados também por outros fatores, sendo difícil dizer definitivamente “sim” ou “não” à pergunta posta no início do artigo. Mas, com certeza, será mais fácil vender vinho nacional graças ao melhoramento das condições dos produtores e exportadores. O melhoramento da situação dos exportadores garante à Rússia novas potencialidade para o desenvolvimento, não duvida Alexei Portanski, professor da Escola Superior de Economia e diretor do Bureau Informativo para Adesão à OMC:

"Primeiro, irá diminuir o número de limitações “discriminatórias” que se estendem aos exportadores da Rússia, em resultado das quais sofremos prejuízos de pelo menos 2,5 mil milhões de dólares ao ano. Este número irá diminuir. Deste modo, os nossos produtores e exportadores terão melhores condições nos mercados externos. Uma vez que as receitas do Estado dependem aproximadamente em 40% da atividade económica externa, será melhor tanto para o Estado como para toda a economia."

Ao mesmo tempo, para sentir todas as vantagens da entrada na OMC, a Rússia terá de participar ativamente na Organização, optando por um cenário de desenvolvimento modernizado do país e não assente na inércia ou apenas na extração de matérias-primas, resume o perito.

A Rússia não experimentará quaisquer choques na sequência da entrada na OMC, destaca Andrei Slepnev, ministro do Comércio da Comissão Econômica Eurasiática. A metalurgia e indústria química são os setores que terão as maiores vantagens da admissão na Organização, enquanto a indústria ligeira e construção de automóveis ficarão em zona de risco, considera Gueorgui Kalamanov, vice-ministro da Indústria e Comércio:

"Há setores muito sensíveis, tais como a indústria ligeira, automóvel e alguns outros ramos. Mas, por outro lado, há também setores que terão vantagens reais em resultado da entrada. São os setores metalúrgico e químico, cujos mercados mundiais já serão acessíveis para os produtos russos. A meu ver, um dos elementos mais importantes é a possibilidade de utilizar os instrumentos e mecanismos da Organização Mundial do Comércio. É necessário aprender a viver e a trabalhar em condições da OMC."

A entrada na OMC é vantajosa também para o pequeno e médio empresariado regional, por lhes proporcionar novas potencialidades de crescimento, sustenta Alexei Likhatchov, vice-ministro do Desenvolvimento Econômico da FR:

"Penso que as posições dos empresários de médio escalão e regionais não serão prejudicadas, eles, pelo contrário, ganharão potencialidades adicionais. Naturalmente, não se trata de preferências. A atividade do nosso departamento, do Ministério da Indústria e Comércio e da Câmara do Comércio e Indústria será voltada para utilizar as potencialidades da adesão e de forma rápida, no decurso do próximo ano, dominá-las e aprender a aplicá-las na prática."

Resta um mês até à entrada oficial na OMC. Em 23 de julho, a Rússia notificou o Secretariado da Organização sobre a conclusão de todos os procedimentos internos necessários para aderir à OMC. Após 18 anos de conversações, a entrada oficial terá lugar em 22 de agosto próximo.


Fonte: VOZ DA RUSSIA

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