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terça-feira, 20 de julho de 2010

Sobre o casamento

- (...) A Igreja viu o casamento como uma série de concessões à fraqueza humana - necessidade de companheirismo, sexo e filhos - e fazia o possível para sabotar os três. Um casamento, clamava a Igreja, devia fornecer companheirismo suficiente para qualquer homem; o segundo casamento era adultério, o terceiro fornicação e o quarto, simplesmente "ignóbil". (...) REAY TANNAHILL - O sexo na história - Liv. Fco. Alves Edit./RJ/1983, p. 158.

- Casar é igual fazer cocô: você está ali no vaso, sentado, e sabe exatamente o que está fazendo, mas sempre que acaba você faz questão de levantar para ver a merda que fez, antes, é claro, de tocar a descarga...Ou melhor, pedir divórcio (...) Casar é como pular de pára-quedas, à noite, e sem calças, bem em cima de uma floresta de pirocas: você sabe que vai se foder, é só uma questão de tempo. (...) - Casseta & Planeta - Manual do Sexo Manual - Edit. Record/RJ-SP/1994, p. 105.

- Causas de fracasso, apontadas pelos brasileiros, em estatísticas reveladas pela Rev. ÉPOCA, ed. 24/05/99, p. 23: a) Infidelidade - 43%; b) Fim da atração sexual - 12%.

- Declínio da instituição: (...) Nos últimos vinte anos, na Grã- Bretanha, os casamentos declinaram 16 por cento, mas os divórcios mais do que dobraram. Nós agora celebramos alegremente 375.410 casamentos por ano e, provavelmente da mesma forma, 168.249 divórcios, além de um incalculável número de separações de não-casados. Isto sugere que homens e mulheres, sexualmente essenciais um para o outro, são inadequados para a vida em comum. (...) - RICHARD GORDON - A assustadora história do sexo - Ediouro Publicações S.A./RJ/1997, p. 19.

- Meio de reparação da honra da mulher - Código Civil Brasileiro, art. 1548.

- O casamento vem do amor, da mesma forma que o vinagre vem do vinho (Lord Byron, 1819).

- (...) O homem, quando casa, tem duas alegrias: na primeira noite, em companhia da mulher, quando murmura carinhoso "enfim sós"! e na primeira noite depois que a mulher se mandou, quando murmura aliviado “enfim só!" - (...) STANISLAW PONTE PRETA - Febeapá 1 - Edit. Civiliz. Brasil. S.A./RJ/1996, p. 106.

- Ver AGNES MICHAUX - Dicionário Misógino - L&PM Editores S.A./1995, ps. 43 e seguintes.

- Ver Dicionário de Conceitos Fundamentais de Teologia, dirigido por PETER EICHER - Edit. Paulus/SP/1993, ps. 63 e seguintes.

- A esposa não é mercadoria que, uma vez comprada, se devolve, se troca ou se vende, pois o casamento é acidente irreparável, que dura enquanto dura a vida; é um laço que, uma vez posto ao pescoço, volve-se em nó górdio, o qual, se o não corta a garra da morte, não há como desatá-lo. - CERVANTES - Dom Quixote - V. 2, p. 137.

- Cada qual que se case com seu igual, atendo-se ao refrão que diz: "cada ovelha com sua parelha" - CERVANTES - Dom Quixote - V. 2, p. 137.

- (...) casai-a com seu igual, que é o mais acertado, pois se a fizerdes mudar dos tamancos para os sapatinhos, da saia parda de burel para crinolinas e saboianas de seda, e de marica e tu para dona fulana e vossa senhoria, a menina não irá saber como proceder, e a cada passo há de cair em mil faltas, descobrindo o fio de seu pano tosco e grosseiro. - CERVANTES - Dom Quixote - V. 2, p. 44.

- Com ele, que é nosso igual, estará bem casada, e o teremos sempre sob nossas vistas e seremos todos unidos, pais e filhos, netos e genros, e entre nós reinará a paz e a bênção de Deus. Por isso, nada de pensar em casá-la nessas cortes e nesses grandes palácios, onde nem a ela entendam, nem ela mesma se entenda. - CERVANTES - Dom Quixote - V. 2, p. 44.

- (...) que nos casássemos, coisa que quase aconselhava a igualdade das nossas riquezas e linhagens (...) - CERVANTES - Dom Quixote - V. 1, p. 214.

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