Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brasil: hospital de multis cambaleantes


SE O ARTICULISTA NASSIF FOR FUNDO NA INVESTIGAÇÃO DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELO BNDES À ICAR, CERTAMENTE LEVARÁ UM SUSTO. POIS, A IGREJA CATÓLICA É A MAIOR MULTINACIONAL QUE SE CONHECE, AFIRMANDO FONTES SÉRIAS QUE O SEU PATRIMÔNIO EQUIVALE A MAIS DO QUE O SOMATÓRIO DOS CINCO MAIORES CONGLOMERADOS EMPRESARIAIS DO MUNDO.
FORAM ESSAS POSTURAS FAVORÁVEIS AOS GRANDES CAPITAIS ESTRANGEIROS QUE FIZERAM A FAMA DO LULA, APOIADO MACIÇAMENTE PELA GRANDE MÍDIA, A SERVIÇO DAS MULTIS, DANDO SEQUÊNCIA  AOS CRIMES DE LESA PÁTRIA COMETIDOS PELO FERNANDO HENRIQUE, BOM QUE SE ENFATIZE.
NO BRASIL, NINGUÉM CHEGA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBICA SEM O AVAL DOS CAPITALISTAS, AOS QUAIS SE PRESTA VASSALAGEM CONTÍNUA E DESAVERGONHADA.

-=-==

LUIZ NASSIF
Não consigo entender a lógica do governo nesse enfrentamento da crise.
Blindou-se relativamente a economia brasileira, graças às reservas cambiais e ao mercado interno. E só. Cadê a visão estratégica para aproveitar oportunidades?
No plano externo, permite-se que, com o câmbio apreciado, as exportações asiáticas e europeias se apropriem da maior parte do crescimento do mercado de consumo em diversos setores.
No plano interno, o BNDES tonou-se o financiador de empresas estrangeiras em dificuldades, à custa do consumidor brasileiro.
A matriz da empresa entra em dificuldades, por conta da crise mundial. A empresa então rapela o cofre, envia para a matriz 100% do lucro e ainda juros sobre capital próprio. Desvia recursos que deveria estar investindo aqui.
Parte desse desvio resulta em deterioração dos serviços, um custo indevido pago pelo consumidor. Hoje em dia algumas operadoras de celulares estão em estágio pré-pane.
Parte dos investimentos mínimos é garantido pelo BNDES: a empresa remete o lucro total e se financia no BNDES.
Não tem lógica. O papel do BNDES sempre foi o de suplementar o investimento, de agregar novos ativos ao país. Esse papel substitutivo não é da lógica do banco nem do interesse nacional.
Se o banco continua com o sonho da grande empresa nacional, que monte pools de investidores para adquirir o controle de algumas dessas empresas cambaleantes ou lá fora ou aqui dentro. Se a matriz não dá conta de garantir os investimentos internos, nem à custa de reinvestimento de lucros, que venda o controle para grupos em condições.
Agora, amparar multinacionais dessa maneira é uma ação antinacional.

Fonte: CARTACAPITAL

Nenhum comentário: