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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

E O ARROZ NOSSO DE CADA DIA: TAMBÉM CONTÉM SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS?




Todos os tipos de arroz têm substâncias cancerígenas nos EUA, diz estudo

Agência norte-americana sugere que sejam estabelecidos limites de arsênico nos alimentos




Wikicommons

Todas as variedades de arroz consumidas nos EUA têm substâncias cancerígenas, segundo estudo

Todas as variedades de arroz e parte dos produtos derivados desse alimento contêm índices elevados de substância cancerígena nos Estados Unidos, conforme revelou nesta quarta-feira (19/09) o relatório da organização norte-americana Consumer Reports.

A investigação autônoma analisou mais de 200 amostras de produtos adquiridos em mercados nos EUA e descobriu que grande parte dos alimentos estava infectada por arsênico. De itens orgânicos a convencionais, sem glúten ou para crianças, nenhum tipo de arroz ou de derivados está livre da substância.

Cereais de arroz para crianças possuem pelo menos cinco vezes mais arsênico do que aqueles produzidos a partir de aveia. O arroz integral, por sua vez, apresenta maior presença do elemento químico do que o arroz branco. De forma geral, as pessoas que se alimentam constantemente com o cereal têm 55% a mais de arsênico em suas urinas do que aquelas que evitam o grão.

A substância foi encontrada em duas formas diferentes nos produtos analisados: orgânica, que consiste em seu estado menos perigoso, e inorgânica, quando está mais atrelada a ocorrência de câncer. Infelizmente, a pesquisa descobriu que o arsênico inorgânico, sua versão mais arriscada para a saúde humana, é o mais presente nos alimentos.

Tendo em vista os resultados de sua investigação, a Consumer Reports, que já mediu os níveis de arsênico em sucos industrializados, recomendou que a FDA (Administração de Alimentos e Drogas dos EUA) estabeleça limites da substância em produtos alimentícios. A organização, no entanto, deve lutar contra uma indústria bilionária no país.

“Não existe nenhuma evidência documentada de efeitos reais adversos para a saúde da exposição de arsênico no arroz cultivado em solo norte-americano”, disse Anne Banville, vice-presidente da Federação de Arroz dos EUA, ignorando pesquisas médicas sobre o assunto. Banville afirmou que os benefícios do grão devem ser comparados ao risco do elemento cancerígeno.

Wikicommons

Produtores de arroz argumentam que até mesmo a água potável contém substâncias que representam risco de doenças

“Nós já sabemos que alta concentração de arsênico em água potável resulta em um dos mais altos riscos de doenças a partir de substâncias tóxicas”, disse Allan Smith, que possui pós-graduação em epidemiologia na Universidade de Berkeley, na Califórnia. Em pesquisa, Smith demonstrou que o nível de arsênico na água do Chile e da Argentina causou câncer no pulmão, na bixiga e outras doenças.


Fonte: OPERA MUNDI

2 comentários:

raquel c. disse...

Falando em arroz... existe uma variedade de arroz, chamado arroz vermelho (também conhecido como quilombola), que é imensamente mais nutritivo que o arroz branco e cujo custo e cuidados para a produção também são muito menores. O arroz vermelho foi trazido para o Brasil pelos negros escravizados, que o utilizavam para sua alimentação. Sua plantação chegou a ser proibida!
Ainda hoje há uma cruzada contra o arroz vermelho, mas as razões são diferentes. O arroz vermelho é um grão rústico, que não demanda de solo muito encharcado e floresce até mesmo em solos pouco férteis. Além do mais, é super resistente aos agrotóxicos, tanto que chega a ser considerado uma praga pelos orizicultores. Existe até um movimento financiado pela Embrapa, Epagri, Basf, entre outros, chamado TODOS UNIDOS CONTRA O ARROZ VERMELHO (http://www.foraarrozvermelho.com.br).
Acho deplorável um movimento desses, e pior ainda ser apoiado por órgãos do Estado. O Ministério da Agricultura deveria era incentivar a produção desse arroz com vistas à abastecer o mercado interno. Seria uma valiosa fonte de renda e alimento para a agricultura familiar e também para as famílias que vivem em localidades mais áridas. Ao que sei, há focos de cultivo do arroz quilombola em quilombos na Paraíba e em assentamentos do MST no Rio Grande do Sul.

I.A.S. disse...

Grande Raquel: outra vez "dando um banho" de conhecimento.
Mesmo sem te conhecer, pessoalmente, estou começando a te admirar.
Grato pelo comentário.