Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Astecas, maias e as bolas

25/06/2010 20h19 - Atualizado em 25/06/2010 20h28

Astecas e maias faziam bolas misturando látex a extrato de planta

Mesoamericanos sabiam dosar componentes para garantir elasticidade.
Dependendo da proporção, produziam sandálias, faixas ou bolas.

Do ‘New York Times’

Os mesoamericanos eram grandes consumidores de borracha, segundo registros históricos e arqueológicos. Com ela, eles produziam sandálias, faixas de borracha e também bolas, que eram usadas para os jogos cerimoniais em pátios de paredes de pedra.

Mexicano vestido como azteca segura bola de jogo ritual
Mexicano vestido como azteca segura bola de jogo
ritual (Foto: Alfredo Strella / AFP 28-10-2008)

Cada um desses itens requer diferentes qualidades da borracha. Uma bola requer elasticidade para quicar, uma faixa de borracha requer força, e uma sandália precisa de durabilidade e resistência.

Um novo estudo relata que os mesoamericanos, que incluem os astecas e os maias, sabiam como produzir diferentes tipos de borracha, misturando o látex de seringueiras com um extrato da planta glória-da-manhã (Ipomoea purpurea), em diferentes proporções.

“É uma aposta bem segura a de que eles estavam desenvolvendo materiais para suprir suas necessidades”, diz Michael Tarkanian, principal autor do estudo e cientista de materiais do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). “Não era apenas uma mistura aleatória.”

Tarkanian e a coautora da pesquisa, Dorothy Hosler, também do MIT, conduziram experimentos com amostras de látex e extrato da I. purpurea, obtendo três tipos de borracha com diferentes misturas.

O quique da bola é maximizado quando o extrato representa 50% da mistura, enquanto a durabilidade e longevidade são maximizadas com a mistura a 25%. Para assegurar força, necessária para uma tira, não se adiciona extrato nenhum.

Os registros mais antigos indicam que os mesoamericanos usavam a borracha por volta de 1.600 a.C. Milhares de anos depois, em 1839, Charles Goodyear descobriu a vulcanização, o processo usado para produzir borracha até hoje.

A pesquisa será publicada na revista “Latin American Antiquity”.

Fonte: G1

Nenhum comentário: