El Senado español pide al gobierno de Zapatero que prohíba el uso del burka
23/06/10 - 09:46
Aprobó una propuesta a través de la que insta al Ejecutivo a prohibir el uso del velo islámico integral en los lugares públicos.
El Senado español aprobó hoy una propuesta que presiona al gobierno socialista de José Luis Rodríguez Zapatero para que prohíba el burka, velo islámico integral, en los lugares públicos.
La iniciativa, impulsada por el opositor Partido Popular (PP), fue aprobada por 131 votos a favor y 129 en contra, sin ninguna abstención.
Según detalla el diario español El País, el texto aprobado hoy por la Cámara alta afirma lo siguiente: "El Senado insta al Gobierno a realizar las reformas legales y reglamentarias necesarias para prohibir el uso, en espacios públicos o acontecimientos públicos que no tengan una finalidad estrictamente religiosa, de vestimentas o accesorios en el atuendo que provoquen que el rostro quede completamente cubierto y dificulten así la identificación y la comunicación visual, al suponer esa práctica una discriminación contraria a la dignidad de las personas y lesionar la igualad real y efectiva de los hombres y las mujeres".
La decisión del Senado llega cuando en Cataluña hay abierto un debate sobre el burka y el niqab, que algunas localidades, entre ellas Barcelona, ya han decidido prohibir en los espacios de titularidad municipal, como edificios, centros culturales y mercados.
El burka oculta completamente el cuerpo de la mujer y una rejilla de tela a la altura de los ojos permite a quien la viste ver, pero sin ser vista. El niqab, por su parte, cubre hasta la rodilla y deja sólo libres los ojos. En España, el uso de estas prendas entre las mujeres musulmanas es muy reducido.
(Fuente: Agencias)
Fonte: CLARÍN (de Argentina)
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Parlamento europeu se opõe à proibição da burca
Segundo Assembleia, no entanto, lenço "poderia representar uma ameaça à dignidade e a liberdade" da mulher
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa aprovou nesta quarta-feira uma resolução que se opõe à proibição do véu integral islâmico (burca ou niqab), embora sustente que o lenço "poderia representar uma ameaça à dignidade e a liberdade" da mulher.
A resolução do relatório considera "indispensável" proteger às mulheres contra toda exclusão da vida pública.
Segundo o documento, a proibição total do burca e o niqab "impediria às mulheres que o desejassem vestir o direito de cobrir seu rosto".
Outra preocupação é quanto ao "efeito contrário". As mulheres que não quiserem sair à rua sem o rosto coberto se verem obrigadas a ficar em suas casas, deixar os centros de ensino e renunciar ao trabalho fora de sua comunidade.
Muçulmana exibe seu passaporte francês para defender o direito de usar a burca no país
França e Bélgica vetam burca
Em maio deste ano, o gabinete de governo francês aprovou um projeto de lei que proíbe o uso em público de vestimentas que escondam o rosto, como alguns tipos de véu islâmico. A proposta prevê que as mulheres que escondam o rosto sejam multadas em 150 euros (equivalentes a cerca de R$ 340) e que, em alguns casos, tenham que assistir a aulas de cidadania. Se reincidentes, elas poderiam ser condenadas à prisão.
Também foi sugerido que seja reconhecido como crime a "incitação a esconder o rosto", para punir pessoas que obrigarem as mulheres a usar a vestimenta. Nesse caso, o condenado ficaria sujeito a um ano de prisão e multa de 15 mil euros (cerca de R$ 33 mil). "A cidadania deve ser exercida com o rosto descoberto", disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy ao gabinete, segundo um comunicado.
Em abril deste ano, a Bélgica se tornou o primeiro país da União Europeia a aprovar a proibição do uso do véu islâmico que cobre o rosto em locais públicos. De acordo com a lei belga, é proibido circular "em locais públicos com o rosto coberto ou dissimulado total ou parcialmente, de maneira que não seja identificável".
* Com AFP
Fonte: Último Segundo Notícias
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