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segunda-feira, 21 de junho de 2010

New Millenium Produções e Eventos

A justiça tarda e falha – Evaldo Marcos “empresário” de shows, dono da NEW MILLENNIUM é condenado por estelionato. A pena aplicada mantém ele no crime.
Submitted by Amilton Alexandre on segunda-feira, 21 junho 2010

Evaldo Marcos – 171 – Estelionatário

Evaldo Marcos é conhecido por produzir grandes eventos. No seu portfólio está a PRODUSUL de Tubarão e a Festa do Camarão de Imbituba.

Ele acabou de ser condenado pela Justiça Federal por estelionato. Recebeu dinheiro público da EMBRATUR , para realizar o FESTIVAL DA PAZ de Imbituba entre 31 de dezembro de 2001 e 31 de janeiro de 2002. O evento não rolou. Nessa parada sinistra, teve participação a ONG IWC/Brasil que contratou a New Millennium de Evaldo Marcos.

Esses eventos geralmente tem aporte de dinheiro público. Seja do governo federal, estadual, prefeituras e estatais.

Esses “empresários” geralmente são laranjas de políticos. O dinheiro que recebem acaba sendo repartido com os políticos da região onde são reaalizados os eventos.

São experts em superfaturamento de compras, emissão de notas frias e outros tipos de crimes financeiros.

O que mais me deixa indignado é que quando são pegos pilhando os cofres públicos, recebem penas que variam de distribuição de cestas básicas a trabalhos comunitários.

Será que parte do que roubam não acabam na mão de juizes? Eu quase estou acreditando.

Em Santa Catarina o saco sem fundo de dinheiro publico que nutre esses empresários chama-se FUNDOS SEITEC/FUNDO SOCIAL. O deputado estadual Gilmar Knaesel (PSDB) tem dezenas de processos no TCE e Ministério Público sobre a má utilização de recursos dos Fundos SEITEC. Vai acabar sendo reeleito deputado.

A CONDENAÇÃO DE EVALDO MARCOS

Do Ministério Público Federal

Organizador do Festival de Verão da Paz é condenado por estelionato (Tubarão)


18/06/10 – Evaldo Marcos deverá pagar multa e prestar serviços à comunidade

A Justiça Federal de Laguna condenou Evaldo Santos Gonçalves Marcos por estelionato em ação penal do Ministério Público Federal em Tubarão. Evaldo recebeu verba da Embratur para a organização do Festival de Verão da Paz, evento que nunca foi realizado.

Conforme a denúncia do procurador da República Celso Antonio Tres, a organização não-governamental IWC/Brasil, com o objetivo de divulgar o seu trabalho, resolveu promover o Festival de Verão da Paz, que seria realizado em Imbituba entre 31 de dezembro de 2001 e 31 de janeiro de 2002. Para tanto, a IWC acertou com a empresa New Millennium Promoções e Eventos, administrada por Evaldo Marcos, a organização do evento.

A partir de uma licitação forjada para a definição de qual seria a empresa executora do festival, foi firmado um convênio com a Embratur. Da licitação, participaram a New Millennium, de propriedade da esposa e do filho de Evaldo, a Cosmos Promoções e Eventos, também administrada pelo réu, e a JGS Representação, Publicidade e Eventos, cujo titular foi sócio de Evaldo em eventos.

Pelo convênio com a Embratur, ficou estabelecido o repasse de R$ 80 mil pela autarquia federal, além de uma contrapartida de aproximadamente R$ 9 mil da IWC. O valor referente à verba pública, depositado em conta-corrente da IWC, foi sacado pelo réu e transferido para conta da New Millennium.

O Festival de Verão da Paz previa uma série de atividades, como ciclo de palestras, peça teatral e gincana cultural, que nunca foi realizada. Em relação à gincana, que distribuiria cinco computadores para equipes de estudantes, o MPF apurou que as declarações de recebimento dos prêmios não foram datadas e as pessoas que as assinaram não foram identificadas por RG ou CPF. Uma pesquisa sobre os pretensos ganhadores verificou que nenhum deles é residente em Imbituba, onde seria realizada a gincana.

A Justiça condenou Evaldo Marcos à pena de 20 dias-multa, à razão de cinco vezes o valor do salário mínimo vigente à época do fato, atualizados monetariamente. Além disso, o réu deverá, pelo prazo de dois anos e oito meses, prestar serviços à comunidade, por sete horas semanais, e fornecer produtos de necessidade, no valor de cinco salários-mínimos mensais, a entidade de Imbituba.

7ª Festa Nacional do Camarão – Evaldo Marcos também é investigado pelo MPF em relação a fraudes que teriam sido cometidas na organização da 7ª Festa Nacional e 13ª Estadual do Camarão, realizada entre os dias 26 e 29 de janeiro de 2006 em Imbituba.

Conforme o procurador Celso Tres, o evento recebeu verbas do Ministério do Turismo, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, dos Correios, do governo estadual e da prefeitura municipal de Imbituba, captadas pela Associação de Amigos 100% Saruga e pelas empresas NM Produções e Eventos e New Millennium, representadas por Evaldo Marcos.

Na apuração do MPF, há provas de fraudes na prestação de contas do evento. Uma das fraudes diz respeito à emissão de uma nota fiscal falsa, que tem como prestador do serviço Evaldo Marcos, para comprovar a destinação de R$ 100 mil à realização de prova do Campeonato Catarinense de Supercross. A nota verdadeira, no entanto, como foi provado pela Prefeitura Municipal de Imbituba, tem como prestadora a Colônia de Pescadores Z-13 e se refere a consultas odontológicas.

Outra fraude constatada foi na comprovação feita pela NM Produções e Eventos quanto às inserções dos comerciais da Festa do Camarão na programação da TVBV. O comprovante de exibição das propagandas foi adulterado para fazer constar como cliente a NM Produções e Eventos. Na verdade, como demonstra o comprovante original, fornecido pela própria TVBV, o cliente é a Prefeitura Municipal de Imbituba.

Em declaração aos Correios, a New Millennium informou que seriam necessários R$ 600 mil para a realização da 7ª Festa Nacional do Camarão. Apenas em verbas públicas, somaram-se mais de R$ 590 mil. Já com a venda de ingressos para shows e para o campeonato de supercross, além do faturamento de restaurantes, lanchonetes e do parque de diversões, entre outros, somaram-se mais de R$ 400 mil. Sem considerar os recursos de patrocinadores privados, a receita total do evento chegou a mais de R$ 1 milhão.

No entanto, o somatório dos gastos apresentados em todos os convênios da Associação de Amigos 100% Saruga e das empresas NM Produções e Eventos e New Millennium chegou a pouco mais de R$ 380 mil. Assim, constatou-se o lucro líquido de mais de R$ 620 mil.

O procurador Celso Tres destaca que o “modus operandi” adotado pela organização do evento foi a busca de recursos nas diversas instâncias de governo (municipal, estadual e federal), destinados às mesmas finalidades e sem que um órgão soubesse o que o outro estava doando. A Procuradoria da República em Tubarão denunciará o caso ao Tribunal de Contas da União e requisitará inquérito à Polícia Federal por estelionato.

Fonte: Tijoladas do Mosquito

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Pois eu, como cidadão e advogado, no interesse coletivo, propus outra ação popular contra a mesma empresa e a CASAN, tendendo-se a incluir no pólo passivo (como réus=ordenadores primários de despesas no autorizadas pelo Estatuto da estatal) os gestores da sociedade de economia mista presidida pelo Valmor de Lucca.
No processo, que tramita nesta Comarca, conforme espelho abaixo, aguarda-se a manifestação dos demandados. Ao serem identificados os signatários do Convênio que liberou a verba da CASAN para a empresa citada, os mesmos serão chamados a responder, como pessoas físicas.
Aparentemente, a ação é contra a CASAN, mas, em verdade, é a favor da empresa, visando recuperar o valor indevidamente liberado em favor da Millenium.


Processo 023.09.064957-8
Classe Ação Popular / Lei Especial (Área: Cível)
Distribuição Sorteio - 16/09/2009 às 17:08
Unidade da Fazenda Pública - Capital
Local Físico 27/05/2010 12:00 - Cartório - Aguardando AR - díg. 8
Valor da ação R$ 500.000,00


Partes do Processo (Principais)
Participação Partes e Representantes
Autor Izidoro Azevedo dos Santos
Advogado(a) Izidoro Azevedo dos Santos
Réu Associação de Vela e Preservação da Lagoa da Conceição - Avelisc
Movimentações (6 Últimas)
Data
Movimento
27/05/2010
Juntada de ofício
prot. 010721
18/05/2010
Aguardando outros
Juntada de petição
25/03/2010
Gabinete do Juiz para assinatura
Vencimento: 29/03/2010
22/02/2010
Aguardando cumprir despacho
22/02/2010
Recebimento
18/02/2010 Despacho outros
R.h. Acolho a emenda à exordial. Citem-se os réus, com as advertências legais e em conformidade com o requerido no item 1, 'a' da inicial. Oficie-se à CASAN para trazer cópia do seu estatuto e ao Tribunal de Contas do Estado para apresentar documentação relativa tão-somente em relação aos patrocínios concedidos pela CASAN às rés NEW MILLENNIUM PRODUÇÕES E EVENTOS e Associação de Vela e Preservação da Lagoa da Conceição. Após, remetam-se ao MP.



















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Quem são a New Millenium e seu dono?


O empresário Evaldo Santos Gonçalves Marcos, de 59 anos, é proprietário da New Millenium, a maior contratante de shows de Santa Catarina. O tubaronense iniciou as atividades neste ramo em meados da década de 80, com uma casa noturna e a organização do Rock Laguna, que teve três edições. Há 21 anos, iniciou a realização da Produsul, que está confirmada em 2009.

Matheus Madeira
redacao@diariodosul.com.br


EVALDO MARCOS
Empresário
Sábado, 14 / Domingo, 15/3/2009



“Prefeitura e Cecontu vão oxigenar a Produsul”

Diário do Sul - O sr. chegou a anunciar que não realizaria mais a Produsul no ano passado, mas a edição de 2009 foi anunciada. A que se deve a queda de público nos shows nos últimos anos?
Evaldo Marcos - Eu não queria mais fazer a Produsul por uma porção de coisas: desilusões, dissabores, aborrecimentos e decepções. Como se fala sobre casamento, parece que acabou o encanto e a cidade não queria mais a Produsul. Mesmo recebendo convites para outros eventos, eu sempre quis manter a Produsul pela história de 20 anos e pode ser onde eu comecei. Mas senti que era o momento de parar. Um exemplo claro se deu há dois anos: eu trouxe o Charlie Brown Jr. e Lulu Santos. O Charlie Brown Jr. estava bem, pagamos uma fortuna por eles e não deu 600 pagantes. O Lulu tem toda a sua história, nunca tinha vindo a Tubarão e, no final da tarde do dia do show, tínhamos 500 ingressos vendidos. São exemplos claros de que a cidade não quer mais, na minha avaliação. A Produsul estava passando despercebida e eu resolvi buscar outras alternativas, até porque temos credibilidade e portas abertas. Para vender 80% dos ingressos de um show de maneira antecipada é preciso que as pessoas confiem na organização e saibam que o show vai acontecer.

Diário do Sul - A mudança de local, do antigo Aeroporto para o Cecontu, pode ser parte da explicação para esta queda de interesse pela Produsul?
Evaldo - Eu não sei. Muita gente não sabe que nós não tínhamos mais condições de realizar a festa lá, havia muitas reclamações e algumas ações por causa do barulho. No Cecontu nós ainda temos dificuldades, vai ser preciso fazer as medições para ver o que pode ser feito neste sentido. É claro que não há como se fazer um show nacional com som ambiente, mas acredito que não vá haver problema porque são apenas quatro ou cinco dias.

“A Produsul gera mil empregos e já arrecadou
nestes 20 anos mais de 200 toneladas
de alimentos, o que representa 10 mil cestas básicas”

Diário do Sul - A Produsul já teve diversos formatos, durando até duas semanas. O formato atual, com quatro ou cinco dias, é o ideal?
Evaldo - A Produsul é muito calcada nos shows, e hoje não existe mais novidade. Dos nomes de peso da Bahia, a Produsul só não trouxe Gilberto Gil e Chiclete com Banana. O restante veio; no pop rock, já veio todo mundo; no pagode, os principais já vieram; no sertanejo, a mesma coisa. Não existe renovação e quando surge algo novo o preço vai às alturas. Talvez as pessoas tenham enjoado, mas muita gente não se liga no que a Produsul representa para a região. Ela emprega mais de mil pessoas, ainda que seja por uma semana ou dez dias. Se isso for transformado em massa salarial, representa num ano uma empresa com mais de 100 empregados, com mais de um salário. Com exceção aos estandes, em que privilegiamos os comerciantes locais, os pontos comerciais da Produsul são vendidos em um piscar de olhos porque ela desperta interesse.

Diário do Sul - Onde são gerados tantos empregos?
Evaldo - A geração de empregos diretos e indiretos, com carrinhos de lanches, táxis, hotéis, motéis e supermercados. Sai dinheiro de Tubarão, mas vem muito mais. A Produsul gera empregos, movimenta a economia e traz grandes nomes da música brasileira. Além disso, já arrecadou nestes 20 anos mais de 200 toneladas de alimentos, o que representa 10 mil cestas básicas. As pessoas veem o evento apenas como uma forma de ganhar dinheiro, como se fosse feio ganhar dinheiro através do próprio trabalho.

Diário do Sul - E por que o sr. mudou de ideia?
Evaldo - Eu não ia e não vou fazer a Produsul. Eu sei do meu valor e sei que faço um trabalho que poucas pessoas teriam coragem de fazer, mas não preciso ficar dizendo isso. Faço assessorias e tenho propostas em outros municípios e esqueci a Produsul. Eu estava em Imbituba, na Festa do Camarão, quando fui procurado pelo vice-prefeito de Tubarão, Pepê Collaço, com quem tenho bom relacionamento. Em uma conversa amistosa, ele disse que não deixaria a Produsul acabar, até porque ele cresceu frequentando a festa. Eu conversei com o presidente do Cecontu (Centro de Convenções de Tubarão), Eduardo Nunes, e ele garantiu empenho para que a festa acontecesse se este apoio da prefeitura se confirmasse. Alguns detalhes precisam se confirmar, mas estamos próximos de confirmar a Produsul. Eu prestarei uma assessoria, fornecendo informações, mas a realização será do Cecontu, que congrega as três entidades empresariais da cidade: Acit, CDL e Sindilojas. A marca da Produsul é minha e eu tenho todo o interesse que ela volte vitaminada.

Diário do Sul - Em 2005, o esperado show da cantora Ivete Sangalo acabou esvaziando o restante das atrações. Isso indica que a Produsul deverá seguir com shows mais nivelados, sem um grande destaque?
Evaldo - Não sei se o poder aquisitivo das pessoas diminuiu, mas isto está acontecendo. O grande fenômeno do momento é a dupla sertaneja Vitor e Léo, que esteve aqui no ano passado. Então as pessoas se resguardam para este show, e o caso da Ivete, que teve o maior público de todas as edições do Cecontu, é claro: nos outros shows, o pessoal não veio. A busca por artistas deve começar na semana que vem e precisa ser acelerada, partindo para uma pesquisa nas rádios e buscando nomes nivelados que estejam dentro do orçamento.

Diário do Sul - Os ingressos da Produsul não são caros?
Evaldo - O preço praticado nas últimas edições são os mesmos praticados nos principais eventos do Estado, como na Festa do Pinhão, na Festa da Cebola e na Festa da Maçã. Ele é mais barato que uma festa em uma casa noturna, sem o show e sem o aparato da segurança e do atendimento médico. Apesar de termos uma liminar nos permitindo não vender meias-entradas para estudantes, mantivemos este sistema e, mesmo assim, o resultado não foi bom. O que acontece é que as pessoas não vão em lojas pedir roupas ou no mercado pedir comida, com exceção ao miserável que passa fome, mas aqui temos muitos pedidos de ingresso. É um negócio absurdo, há noites em que quase 50% dos ingressos são cortesia. As pessoas não sabem das dificuldades de se trazer um show nacional ou internacional, tendo que pagar antecipado e sujeito ao artista não vir.

Diário do Sul - A discussão quanto aos ingressos de estudantes é antiga. O que o sr. acha que deveria ser feito para resolver este impasse?
Evaldo - Eu não sou contra benefícios aos estudantes ou qualquer outra classe. Mas eu não vejo uma classe que represente os estudantes lutando por descontos em outros serviços. Quando chega a Produsul, surge uma indústria de carteirinhas e a briga vai parar no Ministério Público. Há dez anos, quando meu filho passou no vestibular de Medicina para a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e na mesma hora recebeu uma carteirinha com uma série de estabelecimentos onde teria desconto. O estudante precisa ter benefícios, mas aqui só há uma mobilização quando chega a Produsul. A gente recebe o ônus, mas não tem bônus.

“Quando há um show destacado as pessoas
se resguardam e não vão aos outros.
Neste ano, deveremos ter atrações mais niveladas”


Diário do Sul - Quanto custa um show da Produsul?
Evaldo - Os artistas chegam a cobrar R$ 300 mil. A Ivete Sangalo custou mais que isso e não tem como pagar com ingressos a R$ 10, não se cobra menos que isso em um bailão onde dois tocam violão e um toca gaita.

Diário do Sul - A Feincos (Feira da Indústria e do Comércio) tem gerado o retorno esperado?
Evaldo - Não. Este é um dos calos, um dos motivos que me fizeram decidir parar. Os empresários da região, especialmente de Tubarão, deveriam dar mais valor, porque o evento nasceu aqui. Nossos vendedores chegam a ficar três meses negociando e os empresários afirmando que querem um estande e desistem na última semana. Eu tenho a esperança que a entrada de cabeça do Cecontu crie uma conscientização. No ano passado eram 150 espaços e nós ocupamos 50, no máximo. E em vários casos se fecha uma permuta para poder ocupar os espaços.

Fonte: Diário do Sul

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Evaldo Marcos confirma realização da Produsul em junho


Data: 13/05/2010 18:29:00

Tubarão

O empresário Evaldo Marcos confirmou nesta quinta-feira (12/05), durante entrevista coletiva no Hotel San Silvestre, a realização da 21º Produsul. O evento, desta vez, não terá parceria com a Feincos.

Segundo o empresário, vários shows já estão contratados. A festa começa dia 16 de junho e vai até o dia 20. A novidade é que os shows voltarão a serem realizados no antigo aeroporto municipal Anita Garibaldi, ao lado do Clube de Campo.

Entre os shows já agendados estão João Bosco e Vinícius, dia 16 de junho; dia 17 a Noite da Solidariedade, dia 18 Fernando e Sorocaba; dia 19 será vez do pagode, com grupos ainda a ser confirmados, e dia 20 o encerramento com Jorge e Matheus.

Outras atrações, entre elas exposições e gastronomia, também farão parte da Produsul. O empresário afirma que terá apoio da prefeitura para realizar o evento.

Paulinho Sachetti, da Redação do Hora Notícias




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Setembro passa a ser o Mês da Baleia Franca em Santa Catarina
O espetacular aumento do número de baleias a procriar de julho a novembro na faixa litorânea dos 130 quilômetros da APA – a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca que se estende do sul de Florianópolis até o Balneário do Rincão no centro-sul de SC – e a crescente presença do público nas semanas nacionais da baleia franca dos últimos setes anos subseqüentes levaram a IWC/Brasil e a New Millennium Produções a realizar em setembro próximo nas cidades de Jaguaruna, Laguna, Garopaba e Imbituba o 1º Mês da Baleia Franca e a 8ª SNBF. Os eventos são dedicados à presença anual dessa espécie ameaçada e à conscientização das pessoas acerca da importância de sua preservação. Imbituba foi armação baleeira até 1973. O óleo extraído das baleias era utilizado para iluminar grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro e também servia de consistente matéria-prima à argamassa nas construções. Hoje a cidade e região acertam contas com o passado de quase extermínio desse cetáceo e contam com a participação das comunidades costeiras em ações de preservação ambiental. Imbituba é sede do Projeto Baleia Franca. O PBF foi criado em 1982 com a finalidade de monitorar a população remanescente desses mamíferos no sul do Brasil, é administrado pela Coalizão Internacional da Vida Silvestre, a IWC/Brasil, uma entidade civil sem fins lucrativos que trabalha em cooperação com órgãos governamentais, instituições científicas e conservacionistas em diversos países.
O prefeito de Jaguaruna Claudemir dos Santos celebrou no início desta semana em seu gabinete com o diretor da New Millennium e empresário Evaldo Marcos o acordo de participação da cidade no 1º Mês da Baleia Franca.
Ficou acertado que nos dias 6 e 7 de setembro Jaguaruna receberá o Circuito Itinerante da Baleia Franca com shows locais, regionais, apresentação de audiovisual, exposição de artesanato e fotografia, palestras para estudantes com monitores do Projeto Baleia Franca, venda de souvenirs e demais atividades alusivas ao tema.
"Jaguaruna reforça o nosso desejo de envolver cada vez mais os cidadãos nesse exemplar 'movimento pela vida' que, a partir da conservação de um mamífero do mar, nos remete a tantas outras necessárias ações de preservação", diz Evaldo Marcos.
Durante o 1º MBF acontecerá uma reunião internacional sobre áreas marinhas protegidas e baleias na América Latina. Shows, desfiles de escolas, gincanas e demais manifestações culturais e esportivas envolverão moradores e turistas pelas praças, morros, trilhas, campos, rios, lagos, lagoas e praias da região.
Antes de viajar para a Itália onde participará em julho da reunião anual da CBI, o presidente da IWC/BRASIL e coordenador do Projeto Baleia Franca José Truda Palazzo Jr. afirmou que "tais iniciativas consolidarão o Mês da Baleia Franca como um dos principais acontecimentos do calendário nacional focados na conservação da natureza e no ecodesenvolvimento, tanto nas necessidades de conservação das baleias como no aproveitamento não-letal de seu potencial inclusive como patrimônio ecoturístico".

Vale lembrar ainda que, segundo levantamentos da própria Comissão Baleeira Internacional, o turismo de observação de baleias gera cerca de US$ 1 bi por ano em todo o mundo.

Nessa onda do "baleia viva vale mais do que baleia morta", o espírito da preservação parece mesmo estar orientando cada vez mais os cidadãos catarinenses.

O Projeto Baleia Franca tem patrocínio da Petrobras e participação do Centro de Mamíferos Aquáticos do IBAMA / Ministério do Meio Ambiente.

Saiba mais sobre o PBF acessando www.baleiafranca.org.br .


Fonte
Tarso

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