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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ufanismo descabido

Tem mesmo o Brasil motivos para se vangloriar do desempenho da sua economia, em relação à distribuição de renda?
Os nossos problemas sociais foram mesmo significativamente mitigados pela política econômica em vigor?
Ou o desequilíbrio aumentou, privilegiando as classes dominantes, como sempre?

A mim, sincera e desapaixonadamente, parece-me que não temos razões para ufanismo. Nossas favelas atingem dimensões assustadoras, nossos trabalhadores são explorados, a terceirização e o tal do estágio são uma vergonha nacional.
O SUS é o caos.
A Segurança Pública não existe, enquanto órgão de apoio do Judiciário, fazendo "Justiça" pelas próprias mãos.
O próprio Judiciário, nem de longe, atende à crescente demanda por proteção do Estado.
os traficantes de drogas e armas tomaram o lugar do Estado organizado.
Os corruptos estão em festa permanente.
O Ministério Público não consegue (nem se esforça muito), intervir em favor do interesse coletivo.
Enfim, não temos porque nos considerar exemplo de administração e de grandes resultados, senão para as grandes corporações, incluindo banqueiros, montadoras de automóveis, telefônicas e o grupo-econômico Vaticano/ICAR, entre outros que se proclamam, hipocritamente, de "religiosos".
E, para arrematar: dê-lhe arrocho tributário, que grava a classe média de modo criminoso, transformando profissões outrora respeitadas (medicina, advocacia) em proletariado.

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Brasil

Ultrarricos ganham força no Brasil, diz 'Financial Times'

Para o 'FT', o mercado de luxo acompanha o aumento da renda

Uma reportagem no jornal Financial Times desta segunda-feira afirma que "os ultrarricos do Brasil estão crescendo em número e força".

A reportagem destaca a expansão do mercado de luxo brasileiro para cidades além de Rio e São Paulo, um fenômeno impulsionado pelo crescimento estelar do país, que se expandiu 9% entre o primeiro trimestre de 2009 e o mesmo período deste ano.

O texto é parte de um caderno especial sobre o mercado de luxo produzido pelo jornal, que aborda tantos mercados desenvolvidos quanto emergentes. A publicação destaca como causa do aumento deste nicho a ampliação da renda no Brasil.

"A crise afetou os ricos latino-americanos menos que seus pares em outros continentes, e a proporção de ultrarricos em relação à população abastada é maior do que em qualquer outra região", afirma o jornal, citando um relatório elaborado pelo banco Merrill Lynch e a consultoria Capgemini.

"Em 2008, o número de ricos no Brasil aumentou para 131 mil, passando o número da Austrália e da Espanha, e levando o Brasil ao 10º posto na tabela dos super-ricos."

O jornal destaca como esse segmento está se desenvolvendo em outras cidades além das tradicionais São Paulo – onde se concentra 70% deste nicho, segundo a reportagem – e Rio.

"Além de inaugurar um shopping center em Brasília em março", exemplifica o jornal, "o Iguatemi está planejando outros em São Paulo e quatro mais em Alphaville, Jundiaí, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo".

Para o Financial Times, "com imagens abundantes das favelas e da violência urbana, é fácil ver o Brasil como um país pobre. Mas esse é apenas metade da história".

Fonte: BBC Brasil

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